Home Office na sua empresa? Aprenda a implementar corretamente em 9 dicas

Quem nunca sonhou em trabalhar com o que gosta sem precisar sair de casa, não é mesmo? Imagina conseguir proporcionar isso para seus colaboradores. Com o aumento da cultura Home Office, cada vez mais gente se adapta e produz melhor dentro dessa realidade.

E se você está pensando em como implantar no seu negócio e diminuir seus custos, fique por dentro dessas 10 dicas para estabelecer a cultura do Home Office e conseguir retorno confiando na responsabilidade e empenho dos seus colaboradores.

Primeiro saiba que o Brasil já regulamentou esse modelo de trabalho.

Dessa forma, o Home Office tem se tornado uma alternativa cada vez mais frequente e viável ao mercado, principalmente se levarmos em conta a dificuldade de locomoção nas grandes cidades.

O mercado de Tecnologia da Informação é um exemplo de como essa realidade já é praticada. Com o avanço da internet e o surgimento de ferramentas de comunicação, muitos profissionais de TI já exercem suas atividades remotamente pelo menos um ou dois dias por semana.

Mais conhecido na Europa como Smart Working e nos EUA como Workplace Flexibility, a prática do Home Office permite “mover o trabalho para os trabalhadores, em vez de mover os trabalhadores para o trabalho”, afirma Jack M. Nilles, em seu livro “Fazendo do Teletrabalho uma Realidade”.

Apesar de no Brasil a adoção desse modelo de trabalho ainda estar no começo, seu crescimento segue em ritmo acelerado. Então, se você ou a sua empresa pretende ter uma política para Home Office conheça as 12 práticas que julgamos consistentes para ajudar nessa implementação.

1 – Home Office não é para todos

trabalhando de qualquer lugar

Entenda que nem toda empresa está preparada e disposta a proporcionar trabalho de forma remota a seus colaboradores, e que algumas funções são incompatíveis com o modelo. Tudo depende da cultura corporativa e do tipo de trabalho a ser realizado.

Um produtor de conteúdo para empresas pode trabalhar até do jardim da Torre Eiffel se ele quiser. Já um bombeiro não apaga incêndios sem sair de casa.

2 – Não misture problemas com trabalho

Home office - trabalho remoto

Se você precisar parar o trabalho remoto, tenha certeza de o fazer de forma articulada e com raízes em justificativas claras de negócios. É aqui que entra o desafio de não misturar problemas e escolhas pessoais com o trabalho. Basta pensar como se estivesse em um escritório.

Em alguns casos, recomenda-se até desligar o telefone e não atender a campainha para evitar distrações. Afinal, o funcionário estará cumprindo horas de trabalho.

3 – Estabeleça metas claras

trabalhando da cafeteria

As vantagens do trabalho remoto estão muito bem documentadas: aumento de produtividade, satisfação dos funcionários, menos tempo e dinheiro gasto com transporte, acesso facilitado a clientes e serviços, redução da emissão de carbono e até das despesas do escritório.

No caso de empresas, é preciso deixar claro o que quer ao implementar a cultura Home Office e como ela vai beneficiar a empresa e o colaborador. Isso ajuda a desenvolver métricas e critérios de avaliação para determinar se ele está funcionando.

4 – Comece devagar

home office

Mudar para um modelo remoto de trabalho é um grande passo. Mas como diz o ditado: experimente a temperatura da água antes de mergulhar de cabeça.

Criar um programa-teste, com menores proporções, com colaboradores que a empresa tem a capacidade de conversar melhor, ajuda a otimizar os recursos necessários e s avaliar se tudo o que precisa ser definido está no lugar.

Assim, fica mais fácil de avaliar aspectos como hardware, software para acesso remoto e a necessidade de treinamento dos funcionários, por exemplo.

5 – Crie normas para o Home Office

trabalhando de casa - horário

As políticas de Home Office precisam ser consistentes e bem claras. Por exemplo, devem incluir inputs do setor de RH, do departamento jurídico e até mesmo de sindicatos, se considerar necessário.

Certifique-se de que elas espelham as responsabilidades de empregados e empregadores e que incluem um check-list de equipamentos e recursos necessários para garantir que o trabalho remoto possa ser feito (acesso a internet, equipamento, software de segurança, dispositivos móveis, etc.).

Afinal, qualquer funcionário que solicite trabalho remoto deve entender e concordar com os termos e com as ações disciplinares, para que o trabalho aconteça. E, principalmente, respeitar as horas de trabalho corretamente.

6 – Treine os seus funcionários para o Home Office

home office treinamento

Educação e treinamento são fatores importantes para o sucesso de um programa de trabalho remoto. Caso não haja instrução, o trabalho pode tomar rumos não muito produtivos.

Assim, o treinamento varia de acordo com a função e a empresa. No entanto, deve orientar o funcionário sobre como ele deve trabalhar em casa: práticas com softwares e recursos, postura de trabalho, rendimento e afins.

7 – Estabeleça práticas de comunicação

Definir regras de interação entre as equipes pode garantir uma transição tranquila, além de ajudar a resolver eventuais crises. Alguns setores necessariamente ficarão na empresa, não podendo atuar de outro lugar. Logo, uma boa prática é criar formas de relacionamento que encurte a distância entre as equipes.

Da mesma forma, vale garantir que o trabalho de quem está fazendo Home Office equivalha ao de quem está no escritório. Trabalhar remotamente não é um privilégio meritocrático e não deve ser implementado como tal.

8 – Ensine a separar vida pessoal de trabalho remoto

trabalhando confortável

Trabalhar em casa é um desejo pra muita gente, afinal, podemos nos vestir como quisermos, ficar na posição mais confortável ou, às vezes, nem sair da cama, certo?

ERRADO!

Na verdade, recomenda-se que o Home Office esteja em um local tranquilo, longe de distrações. E é importante que o corpo e a mente entendam que é hora de trabalhar.

Se um funcionário que faz home office cai em procrastinação, o risco é grande de tudo dar errado.

9 – Resolva os problemas tão logo apareçam

home office treinamento

Primeiramente, problemas existem em todos os lugares. Logo, não pense que estará livre deles ao começar com o Home Office. O ponto importante é como você lida com esses problemas, independente de onde apareçam.

Funcionários remotos tendem a imaginar problemas maiores que eles realmente são. Isso porque estão longe do escritório e perdem boa parte do movimento interno e das conversas de corredor.

Conclusão

Como você viu, não é difícil e é bastante rentável investir em Home Office se for o momento para a sua empresa. Mas é preciso ter regras, treinamentos e confiança para que dê tudo certo na hora de iniciar a sua equipe nessa cultura.

Elevator Pitch: Como Fazer um Bom Discurso Rápido

elevator pitch

Neste artigo você vai aprender 3 métodos para fazer um elevator pitch perfeito: o método clássico, o método focado no cliente e o pitch metafórico. 

Mas antes de mais nada, o que queremos dizer por elevator pitch? 

Imagine que você está dentro de um elevador com uma pessoa importante ou com algum cliente em potencial. Mesmo que você vá até o último andar do prédio, o tempo que passa dentro do elevador é muito curto. Mas para não perder a oportunidade de criar novas relações, você pode usar uma fórmula para se apresentar em 30 segundos ou 1 minuto e conquistar a atenção de quem está ouvindo. 

Para essa fórmula damos o nome de elevator pitch. Segundo essa fórmula, você deve passar uma impressão rápida: desde o início da sua entrevista de emprego, enviar seu projeto de criação de negócios aos financiadores em menos de 5 minutos ou reter a atenção de um visitante do seu site para que ele não se desloque para outra página… 

Em outras palavras, o método Elevator Pitch permite que você faça as perguntas certas para ter argumentos claros, concisos e convincentes.

Continue lendo, pois vamos conhecer alguns modelos de pitch que podem ajudar muito em situações especiais. 

Para que serve o elevator pitch?

Você pode recorrer ao pitch para inúmeras situações, por exemplo:

  • Em uma conferência ou apresentação;
  • Durante um evento de networking;
  • Para falar com um amigo que encontrou em uma festa;
  • Enquanto procura um bom financiamento no banco;
  • Durante entrevistas de emprego;
  • Em prospecções pelo telefone…

Enfim, você pode usar essa técnica basicamente em qualquer situação. Podemos dizer, então, que o objetivo de um elevator pitch não é convencer logo de cara, mas sim gerar curiosidade em quem está ouvindo.

Modelos de Pitch

Agora que você já sabe o que é elevator pitch e para que ele serve, chegou a hora de aprender 3 modelos que vão ajudar em diferentes situações. 

São eles:

  • O pitch clássico;
  • O pitch focado no alvo; e
  • O pitch metafórico em uma frase.

O elevator pitch clássico

Normalmente, o seu discurso deve responder às seguintes perguntas:

– Qual é o seu produto ou serviço?

– Para quem é?

– Qual o preço ou o modelo de negócios?

– Qual é o seu posicionamento em relação à sua concorrência ou sua vantagem competitiva?

Lembre-se de que seu discurso deve transmitir apenas uma mensagem. De fato, é muito difícil transmitir várias ideias ou características em 30 segundos. Portanto, será necessário destacar o preço ou o produto inovador…

Um pitch clássico é construído em torno da seguinte frase:

Nome do produto + Função + Alvo + Preço + Vantagem competitiva (+ Caso prático) + Chamada de reação

Logo, podemos dar o seguinte exemplo:

O blog da DialHost é um dos melhores blogs sobre hospedagens de sites do Brasil.

Em nosso blog você tem artigos quinzenais com conteúdo para te ajudar em vários pontos da criação e hospedagem de sites. 

Isso nos torna uma verdadeira bíblia da hospedagem de sites para quem tem ou quer ter um bom site no ar. 

Nosso conteúdo vai desde explicações de como a hospedagem funciona, até dicas para a sua empresa se destacar nos negócios, como o post sobre elevator pitch. 

Deixe o seu email no campo abaixo para receber atualizações semanais com o nosso conteúdo! 

O pitch focado no alvo

Uma alternativa em termos de Elevator Pitch é basear-se no objetivo (e não na sua empresa) para apresentar sua oferta.

A estrutura é a seguinte:

  1. O alvo com uma valorização
  2. O principal problema do alvo indicado quantitativamente
  3. A promessa feita ao longo do tempo
  4. Os benefícios/mudanças alcançados com o produto qualitativamente
  5. Barreiras de compra/resseguro/solução de problemas reduzidos de todos os outros produtos
  6. Chamada à ação

Por exemplo:

Com o blog da DialHost os empreendedores espertos conseguem aprender dicas muito boas para se destacar no mercado, visto que muita gente não quer ou não sabe como manter uma boa página para captar e criar relações com os clientes. Em poucos passos, você terá acesso ao conteúdo que pode mudar o destino de sua empresa. No lugar de gastar muito dinheiro fazendo um site funcionar, que tal conhecer o nosso conteúdo e mudar de vez a realidade dos seus negócios?

O problema com esse tom orientado para o alvo é que ele requer uma vantagem comercial, o que não é o caso de todos. É por isso que esse pitch pode ser mais diluído para entrar em jogo dentro de uma empresa. 

O pitch metafórico em uma frase

Finalmente, o elevator pitch também pode ser resumido em 1 frase, uma alegoria simples ou uma comparação em comparação com uma referência que todos conhecem.

Por exemplo:

O blog da DialHost é como uma Wikipedia da hospedagem de sites. Você encontra todas as respostas que precisa para manter a sua página ativa. 

O princípio é que a referência tomada como exemplo aprimora seu projeto e permite que você saiba imediatamente do que está falando por associação de idéias.

O método para criar um bom Elevator Pitch

A seguir, um método simples para criar um bom pitch:

  • Lembre de seu cliente ideal (a persona)
  • Escreva seu discurso sem limite de tempo, idéias … Você deve coletar todas as idéias que considerar mais importantes.
  • Remova os elementos fracos e não essenciais, repetições, coisas pouco claras, o jargão… para chegar ao ponto e manter apenas o essencial.
  • Verifique se o seu pitch é claro o suficiente para funcionar e se ele destaca os elementos principais.
  • Teste seu discurso oralmente, na frente de um espelho (ou registrando-se no seu smartphone), como se estivesse em uma situação de vendas. Você tem que “acreditar” no seu discurso.

Se você chegou aqui, já está com tudo pronto para ganhar a atenção em uma conversa rápida, sabendo apresentar os argumentos corretos de forma correta. 

Ficou alguma dúvida? Deixe nos comentários e vamos conversar! 

Funil AARRR – Entendendo e Otimizando

O funil AARRR diz respeito às 5 métricas essenciais usadas por um Growth Hacker. Isso quer dizer que essas 5 métricas correspondem ao ciclo de vida do utilizador:

  • Aquisição: Como os visitantes acham a sua empresa?
  • Ativação: Primeira experiência do usuário
  • Retenção: O usuário vai voltar?
  • Referência: Os usuários estão satisfeitos o suficiente para fazer propaganda boca a boca?
  • Retorno: Como você ganhou dinheiro?

Mas o que vamos falar no post de hoje é exatamente sobre como otimizar cada um dos itens que acabamos de citar. Sim, podemos otimizar cada um deles para atingir resultados ainda melhores por meio dessa matriz. 

Primeiramente, vamos visualizar o funil. Aqui, o objetivo é que a entrada do funil seja o maior possível (aquisição) e que o ângulo seja o menor que conseguirmos. 

Para ficar mais fácil, aqui vai um bom exemplo: 100 visitantes em um site, 90 ativações, 50 fidelizações, 40 pessoas fechando negócio e 20 fazendo propaganda boca a boca do seu negócio. 

Deu para entender? De forma geral, é como nessa imagem: 

funil aaarr

Funil AARRR: Aquisição

Essa etapa do funil AARRR consiste em captar prospects em seu site ou página. Para isso, você deve usar diferentes canais de aquisição. Entre eles, podemos citar os principais:

  • Redes sociais: fóruns, redes sociais e comunidades online.
  • SEO: a otimização de suas páginas e estratégia de conteúdo para mirar as palavras-chaves mais pertinentes para o seu alvo.
  • Ads: otimização de campanhas de publicidade em diferentes redes (Facebook, Twitter, Google, Adwords…). O objetivo é mirar em palavras que sejam relevantes para a sua persona, mas que tenham uma distância boa o suficiente do mainstream, pois podem gerar somas astronômicas. 
  • E-mail: esse canal é um pouco especial porque, em teoria, para usá-lo, você tem um pré-requisito: ter o endereço de e-mail do seu cliente em potencial. O que, teoricamente, não é possível se o cliente em potencial ainda não o conhecer. Existem muitas ferramentas ou hacks para encontrar endereços de e-mail. Vamos discuti-los em outro artigo.
  • Referral: quase podemos falar de RP (Relações Públicas). Estamos falando dos sites ou pessoas que vão falar do seu negócio e melhorar o seu tráfego. 
  • Offline: inclui todas as práticas fora da internet que também ajudam a atrair tráfego.

Como medir esta etapa:

Se você possui Google Analytics ou outro tipo de ferramenta de medição, poderá ver na seção dedicada à aquisição, de onde vêm seus visitantes.

Você pode facilmente ver qual palavra-chave eles digitaram ou de qual rede eles vieram.

O objetivo é encontrar as fontes de aquisição que oferecem tráfego de qualidade, ou seja, o tráfego que passa para o segundo estágio do funil: Ativação.

Funil AARRR: Ativação

A segunda etapa do funil AARRR, ativação, é uma etapa crucial. Basicamente, ela permite avaliar a temperatura de um cliente em potencial: está quente? fervendo? frio?

Portanto, é preciso definir quais ações o cliente em potencial executa que sejam significativas o suficiente para você dizer a ele que ele é bom. 

Muitas vezes, assinar um boletim de notícias, um widget de notificação por push ou se inscrever (criar uma conta) são bons KPIs a serem seguidos. Para otimizar a taxa de ativação, existem várias técnicas, das quais a mais conhecida é o teste A/B.

Para fazer isso, vá novamente ao Google Analytics ou a qualquer outro serviço de análise de dados que você escolheu e defina seus objetivos de ativação.

Não se esqueça de reunir o máximo de informações possível para que você possa entrar em contato com ele mais tarde, como o email ou o número de telefone.

Funil AARRR: Retenção

Alguns de seus usuários estão ativos, portanto, eles estão usando o serviço ou estão prestes a fazê-lo. 

Seja como for, você deve trazê-los de volta para que se tornem fiéis, repitam compras de algum tipo (se o seu produto ou serviço for adequado).

Existem vários métodos para otimizar a taxa de retenção de seus usuários. Tomemos, por exemplo, redirecionamento ou email:

Depois que o usuário fornecer seu email no estágio de ativação da estrutura do AARRR, você poderá reiniciá-lo de maneira simples. Resta saber o que dizer a ele; depois, depende do seu produto ou serviço.

Funil AARRR: Referral 

Neste momento, o usuário já é fiel ao seu produto ou serviço. Ou seja, ele usou suas marcas, quase conhece seu site de cor e agora está inclinado a falar sobre seu produto ou serviço. Por isso nós devemos encorajá-lo.

Você pode oferecer a ele uma oferta de patrocínio, uma pequena ajuda para promover seu site,…

Portanto, o círculo está fechado, o próprio usuário se torna um dos seus publicitários!

Funil AARRR: Retorno

Colocamos essa categoria no final, mas na matriz original, ela fica no segundo R. Isso quer dizer que consideramos que um usuário vai gerar retorno válido depois de ser leal, o que nem sempre é o caso, por exemplo. Basta pensar em compras feitas por impulso. 

Para acompanhar o retorno do seu funil, recomendamos que você crie uma planilha que represente cada uma das etapas. 

tabela de categorias

Conclusão

Se chegou até aqui, você pôde aprender um pouco sobre uma das ferramentas mais utilizadas no marketing digital. Neste post, vimos a definição do funil AARRR, além de conhecermos cada letra da sigla e dicas de como otimizar cada etapa. 

Quer continuar aprendendo com dicas excelentes que vão ajudar o seu negócio a crescer? Que tal dar uma olhada em nosso post sobre DMARC? Clique aqui e continue aprendendo!