WordPress: Tudo que você precisa saber para criar um site

site é essencial

O WordPress é o CMS mais utilizado no mundo todo. Mas criar um site usando esta poderosa ferramenta exige muito conhecimento técnico, visto que criar um site é uma tarefa muito complicada, não é mesmo?

Essa afirmação pode ter sido verdade algum dia. Mas agora essa realidade é diferente. Com as transformações da web, está cada dia mais fácil e mais acessível criar e manter um site, principalmente quando falamos em WordPress.

Neste ínterim, não podemos descartar a importância de ter um site para o seu negócio. Quem não marca presença na web, literalmente está perdendo dinheiro.

Nas próximas linhas, vamos ensinar tudo que você precisa saber para criar e manter um site utilizando o WordPress.

O que é WordPress?

No momento em que esse artigo está sendo escrito, o WordPress representa 33,5% dos sites de toda a web. Ainda assim, muitas pessoas continuam sem saber como ele funciona — isso vale tanto para os iniciantes, quanto para usuários avançados.

O WordPress é um CMS: Content Management System. Em suma, é uma ferramenta que permite criar, publicar e gerir conteúdos na internet. Com ele, podemos escrever diferentes tipos de publicações, categorizá-las, modificá-las e apagá-las. Tudo isso enquanto se gerencia um site com um ou mais usuários e uma interface relativamente simples.

O editor de texto do WordPress se encaixa no conceito WYSIWYG e é semelhante ao editor de textos Word. A sigla WYSIWYG vem do inglês What You See Is What You Get, ou seja, o resultado é exatamente o que você vê na tela.

A maior parte dos CMS são Open Source. Isso quer dizer que qualquer pessoa consegue baixá-los gratuitamente, ler e modificá-los à vontade. Mas existem também CMS pagos que oferecem diferentes recursos.

Por fim, o WordPress é um excelente CMS que pode ser evoluído praticamente de forma ilimitada (falaremos sobre isso ainda nesse texto).

WordPress.org ou WordPress.com?

O WordPress pode ser encontrado em duas versões: .org e .com. Ambas possuem suas peculiaridades, vantagens e desvantagens. Tudo vai depender da sua necessidade e de quais resultados você quer atingir.

WordPress.com

O WordPress.com é uma plataforma de hospedagem (assim como o Tumblr e o Blogger) que permite que você crie e administre seu site de forma gratuita, porém com funções limitadas. Trata-se de uma empresa com fins lucrativos pertencente à Automattic.  Entretanto, existem limitações relacionadas ao uso dessa versão.

As contas gratuitas possuem domínio seusite.wordpress.com, o que pode não ser interessante para muitos projetos. Além disso, salvo raras exceções, as contas do WordPress.com tem uso de plugins limitado.

Por outro lado, as funcionalidades de edição de temas, conteúdo, etc. são excelentes. Apesar de escolher os temas, não será possível remover a logo do WordPress do rodapé, nem os anúncios espalhados pelo seu site.

WordPress.org

Se você quer assumir total controle do seu site, essa é a versão mais indicada. Com ela você poderá contratar o serviço de hospedagem, como o da DialHost, utilizar o instalador automático incluído no plano e fazer o seu site a partir do código aberto.

Ao contrário da outra versão, o WordPress.org é gerido pela Fundação WordPress e não possui fins lucrativos. Possui todas as funções de edição e está livre de anúncios do WordPress.

Qual versão escolher?

A resposta para essa pergunta vai depender dos seus objetivos. Se quiser um domínio personalizado, controle total do seu site e as facilidades de uma hospedagem com instalador automático, então o WordPress.org é a escolha ideal.

Se esses aspectos não fazem diferença para o seu projeto, o WordPress.com vai atender bem às suas necessidades.

Seja qual for sua escolha, pense nos seguintes aspectos antes de tomar uma decisão:

  • preço (fique atento aos valores e planos de hospedagem)
  • suporte (em português e 24 horas e quais canais (chat, telefone, tickets, etc.))
  • segurança
  • instalação
  • personalização
  • monetização
  • marketing

Agora que você conhece o maior gerenciador de conteúdo do mundo, que tal aprender o passo a passo para criar o seu site e tirar os seus sonhos do papel?

Guia para instalar o WordPress passo a passo

Antes de prosseguir para a instalação, é importante que você tenha alguns itens:

  1. Um domínio na web
  2. Um servidor de hospedagem
  3. Uma base de dados
  4. Os arquivos do WordPress

Um domínio na web

Para acessar o seu site, será necessário um domínio na web que te permitirá ter um endereço na internet (o que chamamos de URL), o qual permitirá o acesso ao seu site. O site da DialHost, por exemplo, tem o endereço www.dialhost.com.br.

A escolha desse domínio pode ser evidente, como o nome da sua empresa, mas esse nem sempre é o caso.

Um servidor de hospedagem

A hospedagem acontece em um computador conhecido como servidor, onde você armazenará os arquivos do seu site. Este servidor é responsável não só por armazenar os arquivos, mas também por mantê-los disponíveis na web.

Alguns servidores oferecem muito mais do que simplesmente hospedar o seu site. Existem serviços que são um grande diferencial na escolha do servidor, como auto instalador de aplicativos, e-mail profissional, suporte 24 horas e até diferentes tipos de hospedagem de sites.

Pré-requisitos para o servidor de hospedagem

Ainda na escolha do servidor de hospedagem, você deve observar se ele segue os pré-requisitos para funcionamento do WordPress:

  • Suporte PHP (a linguagem de programação utilizada pelo WordPress) na versão 5.6 ou superior (recomendado a 7.0+).
  • Base de dados MySQL (versão 5.6 ou superior)
  • Um ambiente Apache ou NGINX com módulo “mod_rewrite” ativado. Isso te permitirá ter URLs personalizadas para as páginas do seu site.
  • Protocolo HTTPS, que apesar de não ser obrigatório, é um ponto a mais no quesito segurança.

Embora tenha muitos termos técnicos nesta lista, você não precisa ser um expert em computação para continuar. Basta escolher um bom servidor de hospedagens que, em geral, tudo estará sob controle.

Auto Instalador

Se você gosta de praticidade, o auto instalador da DialHost é a opção perfeita para você. Isso porque ele é simples, ágil e vai te poupar tempo no processo de instalação. Caso opte por utilizar essa ferramenta, vai pular algumas etapas da instalação manual.

FTP

Para acessar o espaço de estocagem do seu servidor, é necessário um cliente FTP. Trata-se de um software que permite o acesso a arquivos distantes que estão no seu servidor. Com o FTP, você consegue enviar e baixar arquivos para o servidor.

O FileZilla é um dos programas de FTP mais utilizados e é compatível com a maioria dos sistemas operacionais. Você pode aprender a utilizar e baixá-lo gratuitamente em nossa central de ajuda.

Base de dados

Além do espaço do seu servidor para os arquivos WordPress, você precisará de uma base de dados no formato MySQL (ou MariaDB). Essa base de dados vai guardar todas as informações do site: conteúdo, tema, configurações, usuários, etc.

É importante criar a sua base de dados antes mesmo de prosseguir com a instalação do WordPress.

Arquivos de instalação do WordPress

Por último, mas não menos importante: baixe a última versão dos arquivos do WordPress que serão necessários para a instalação, configuração e utilização do seu site.

Felizmente, tudo isso está disponível em português e você pode fazer o download direto do WordPress.org clicando aqui.

Baixe sempre a versão mais atual disponível no site, assim você estará protegido de eventuais falhas de segurança.

Após baixar, descompacte o arquivo em seu computador.

Pronto!

Agora você já tem todos os pré-requisitos para a instalação do WordPress. Que tal colocar as mãos na massa?

1.1-  Como instalar o WordPress com o instalador automático da DialHost

O instalador automático da DialHost vai facilitar a sua vida realizando toda a instalação necessária para o seu site. Para isso, basta seguir os seguintes passos:

  1. Abrir o painel de controle da DialHost e deslizar até a seção de auto instaladores
  2. Clique sobre a opção WordPress.
  3. Clique em Instalar Agora e preencha os seguintes campos:
  • Versão do CMS: Recomendamos sempre a versão mais recente disponível nas opções;
  • Protocolo:
  • Domínio: Escolha o domínio que você adquiriu
  • Nome do site: Insira o nome do seu site
  • Descrição do site: Descreva de forma breve sobre o que é o seu site
  • Usuário, senha e e-mail Admin: Aqui você insere os dados do administrador do site, ou seja, seu login, senha e e-mail.
  • Idioma
  • Plugins

1.2 Como instalar o WordPress manualmente

Se você prefere instalar o WordPress manualmente, você deve seguir algumas etapas:

  1. Enviar os arquivos do WordPress pelo seu FTP
  2. Lançar o script de instalação do WordPress

Enviar os arquivos do WordPress pelo seu FTP

A primeira etapa consiste em enviar os arquivos do WordPress que estão em seu servidor de hospedagem utilizando o software FTP.  

Para isso, conecte-se em seu servidor e envie os arquivos do WordPress do seu computador ao seu servidor. Geralmente os programas de FTP exibem os arquivos de forma parecida com o que você vê em seu computador.

Encontre a pasta chamada wordpress, onde estarão todos os arquivos baixados. Em seguida, selecione os arquivos e os envie ao servidor web, da mesma forma como colocaria um arquivo em um pendrive: arrastando da janela da esquerda, para a janela da direita.

Atenção: você pode selecionar todos os arquivos de uma vez usando o atalho do seu teclado Ctrl+A.

Esse processo vai levar alguns minutos dependendo da sua conexão. Se você conseguiu enviar os arquivos por meio do FileZilla, parabéns! Você finalizou a parte mais técnica deste tutorial. O restante não passa de mera formalidade.

Lançar o script de instalação do WordPress

Os arquivos do site estão no seu servidor de hospedagem, certo? Agora basta lançar a instalação do seu WordPress. Para isso, você deve ter o seu domínio adquirido.

Acessar o script de instalação do WordPress

Se o seu domínio é meusite.com.br, abra o seu navegador web e digite o seguinte na barra de navegação: meusite.com.br/wp-admin/install.php

Configurar a base de dados MySQL

Nessa etapa, você deve inserir corretamente as informações do seu banco de dados no script de instalação do WordPress.

Por questões de segurança, você pode mudar o prefixo das tabelas do banco de dados. Todas essas tabelas começam pelo prefixo padrão wp_. Você pode utilizar extensões de segurança para mudar o prefixo. Inclusive, essa é uma recomendação.

Uma vez que as informações de conexão com o banco de dados tenham sido inseridas, clique no botão para validar a sua ação.

Se tudo estiver correto, o WordPress conseguirá se conectar ao banco de dados. Mas em caso de erro, o WordPress não conseguirá se conectar ao banco de dados e você terá que inseri-los novamente.

Configurar o seu site WordPress

Agora que a conexão com o banco de dados está estabelecida, basta inserir as primeiras informações sobre o seu site:

  • O título do site
  • O seu login de administrador do site
  • Sua senha de administrador do site (evite senhas fáceis, como o famoso 123456)
  • Seu e-mail: certifique-se de que terá acesso a essa conta, uma vez que ela é fundamental para o seu site.
  • Visibilidade para os motores de pesquisa: recomendamos que essa opção não seja marcada. Assim você será encontrado por buscadores como o Google.

Todas essas informações podem ser alteradas depois.

Uma vez preenchidas as informações, clique no botão Instalar WordPress.

Pronto! Seu WordPress está instalado, suas informações de login definidas e o site está pronto para ser utilizado!

Agora que você já tem um espaço 100% seu no WordPress, o próximo passo é criar o melhor conteúdo para o seu público. Afinal, é por meio deste canal que você conseguirá se comunicar de forma eficiente e garantida com o público.

Criando um novo Post

Primeiramente, selecione a opção Postagens, em seu painel de controle, e depois Adicionar Novo, ou vá até o menu superior e clique em Novo e em seguida selecione Postagem.

A próxima tela virá com um espaço para a criação de conteúdo semelhante ao Word, com várias opções de ferramentas para editar o seu texto de forma intuitiva.

Comece escolhendo um título para o seu novo post. Em seguida, é hora de criar o seu post no espaço do editor de textos.

À direita do editor de textos, você poderá editar outros itens importantes da sua postagem. Cada um deles tem um objetivo diferente:

  • Publicar: nessa aba você pode controlar a visibilidade do post, status e até mesmo programar suas postagens para uma data futura.
  • Categorias: aqui aparecerá um menu com as categorias existentes em seu site. Além de selecionar entre as que já existem, você pode criar novas categorias utilizando essa aba.
  • Tags: assim como as categorias, as tags ajudam o seu texto a ser encontrado mais facilmente. Escolha palavras-chave para cada artigo e insira no campo de tags.

Imagem destacada: Essa é a imagem que aparece destacada no topo do post (dependendo do tema escolhido). Insira a imagem de destaque nessa aba.  

Adicionando imagens em um post do WordPress

Você fez um post incrível e quer deixá-lo ainda mais completo inserindo imagens? Para fazer isso, você deve selecionar o local em que a imagem vai entrar no texto e clicar em Adicionar Mídia.

Em seguida, você poderá selecionar imagens do seu computador e inseri-las no texto. Além de fazer o upload da imagem, na mesma janela você poderá adicionar legendas e descrições personalizadas.

Se você for utilizar a mesma imagem no futuro, ela já estará em sua biblioteca do WordPress.

Atenção! Algumas práticas são recomendáveis para otimizar as imagens do seu site. Evite arquivos muito grandes que podem interferir na velocidade de carregamento. Além disso, inclua os atributos alt de forma a favorecer o SEO.

Como criar uma nova página

Você deve estar se perguntando se você não acabou de fazer isso, acertei? Na verdade, um post não é uma página. Páginas são estáticas e não estão categorizadas nem possuem tags e imagens destacadas.

Um bom exemplo de página é o quem somos de uma empresa.

Para criar uma página, clique em Novo e depois em Página ou vá até a sessão de páginas do menu esquerdo e selecione Adicionar Novo.

O campo de criação de uma nova página se parece com o de um novo post. A diferença é que no lugar das tags e categorias, você poderá selecionar os atributos da página.

Plugins no WordPress

O que são plugins

Plugins em português podem ser chamados de extensões. Eles existem para tornar o seu site ainda mais funcional. Assim, com essas extensões, será possível expandir ainda mais o universo de criação do seu site e otimizar a experiência do usuário.

Usando plugins você pode adicionar funções de pagamento em uma loja online ou criar opções específicas de compartilhamento, por exemplo.

Onde baixar plugins no WordPress

Existe uma infinidade de plugins que podem ser encontrados no próprio site do WordPress.

Para acessar, basta ir até a opção Plugins do menu esquerdo e navegar pela lista de opções. Assim como os temas, existem plugins que são gratuitos e extensões pagas.

Como instalar plugins no WordPress

Essa é uma tarefa bem simples. Instalar uma extensão é como instalar um tema e na maioria das vezes o processo pode ser feito usando o instalador do WordPress.

Primeiramente, acesse o plugin desejado, clique em Instalar. Em seguida, clique em Ativar. Pronto! Agora você pode gerenciá-los na aba de plugins instalados.

Alguns plugins pagos não podem ser instalados dessa forma. Se você quiser instalar um plugin premium, será necessário fazer o upload manual no WordPress.

Para isso, clique em Adicionar Novo e selecione opção de plugins. Depois escolha o plugin desejado e prossiga com o upload. Agora é só instalar e ativar a nova extensão.

Instalando Temas no WordPress

Você pode mudar a aparência do seu site utilizando temas. Existe uma infinidade de temas gratuitos e pagos que podem ser utilizados em qualquer website.

Além dos temas gerais, você também vai encontrar opções mais específicas, como os temas de lojas virtuais.

Instalar um tema no WordPress é uma tarefa fácil. Em alguns minutos você consegue deixar o seu site de cara nova. Navegue até a sessão Aparência e escolha o tema de sua preferência.

Você terá uma prévia de como o seu site vai ficar com o tema novo, assim você vai poder ter certeza de que tudo ficará como você deseja.

Se tudo estiver ok, clique em Instalar e depois em ativar.

Assim como os plugins, alguns temas são pagos e precisam ser instalados manualmente. Em um processo semelhante ao realizado com os plugins, clique em Upload Tema e selecione o arquivo no seu computador. Depois é só clicar em Ativar.

Cuidando da segurança do seu site

A segurança do seu site é tão importante quanto a qualidade do conteúdo que você publica. Por isso, aqui a regra é que segurança nunca é demais!

A seguir, confira algumas ações que vão te ajudar a manter o seu site seguro.

Como fazer backup

Imagine se uma falha de sistema apaga todo o conteúdo do seu site da noite para o dia. Um pouco apavorante, não acha? Para evitar esse tipo de erro, o melhor a se fazer é criar sempre cópias de segurança dos arquivos do seu site.

Para fazer uma cópia de segurança manualmente, basta fazer o download dos arquivos MySQL do WordPress. No entanto, esse processo pode ser um pouco complexo se você sempre atualizar o seu site.

Outra opção para realizar backups é utilizando plugins, como o UpdraftPlus e o BackupUpWordPress.

Com essas extensões você consegue programar backups de forma segura e automática, sem precisar se preocupar com downloads.

Atualizações do WordPress

Além dos backups, manter o WordPress atualizado vai ajudar (e muito) a manter o seu site seguro. Essas atualizações geralmente incluem medidas de segurança e correções de vulnerabilidades do WordPress.

Para atualizar o WordPress, atente-se às notificações que ficam no menu esquerdo, na opção Updates. Além das versões do WordPress, plugins e temas também precisam ser atualizados. Dessa forma, você poderá proteger o seu site de eventuais ameaças e falhas.

Conclusão

Se você chegou até aqui, parabéns! Nesse artigo você pôde conhecer um pouco sobre o maior CMS do mundo, além de saber como dar os primeiros passos para criar conteúdo incrível para o seu público e marcar sua presença na web!

Aprenda tudo sobre hospedagem de sites e descubra a melhor forma de hospedar o seu site feito com o WordPress!

                                                 

Nova Lei Geral de Proteção de Dados: o que muda?

Em 2016, o mundo todo se chocou com o resultado das eleições presidenciais dos Estados Unidos. Se havia algo que poucas pessoas esperavam, era que Donald Trump seria eleito. Mas o que de fato impressionou, foi como uso de dados influenciou a campanha e, consequentemente, o resultado.

Tudo aconteceu quando a Cambridge Analitica, empresa ligada à campanha de Trump, utilizou dados de usuários do Facebook para enviar publicidade aos eleitores.

Depois que essa participação veio à tona, o mundo ficou mais atento ao uso de dados pessoais por empresas.

Neste contexto, alguns países criaram legislações que regulamentam como empresas lidam com os dados de consumidores.

No Brasil, o Marco Civil surgiu, em 2014, para regulamentar o ambiente virtual. Entretanto, a legislação não é tão clara quanto ao uso de dados pessoais por empresas.

Contudo, em agosto de 2018, o ex-presidente Michel Temer sancionou o texto da nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, ou LGPD.

O que é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais?

Atualmente, muitas empresas oferecem serviços gratuitos em troca de dados dos usuários. Esses dados são coletados de forma não muito clara, bem como sua utilização.

Assim, em 10 artigos e 65 capítulos, a LGPD define como deve acontecer a coleta e o uso de dados pessoais por empresas, tanto públicas quanto privadas.

Com a nova lei, fica proibido que empresas coletem e usem dados pessoais sem o consentimento do consumidor. Além disso, a lei também proíbe o comércio de dados, o que ocorre com frequência.

A lei brasileira foi inspirada em uma legislação da União Europeia conhecida como General Data Protection Regulation, ou GDPR. Apesar de valer apenas em território europeu, a GDPR afeta empresas brasileiras com negócios no exterior. O contrário também acontece.

Os dados pessoais são informações que permitem a identificação de pessoas, tal como:

  • Nome;
  • Idade;
  • Endereço;
  • E-mail;
  • Dados cadastrais;
  • Informações de contato.

Quando a lei passa a valer?

A nova legislação já foi aprovada e sancionada, mas entra em vigor a partir de fevereiro de 2020. Até lá, todas as empresas que possuem dados de consumidores terão que se adequar.

Porque a nova lei é importante?

Tendo em vista os escândalos envolvendo grandes empresas e vazamentos de dados, a lei aparece em um momento propício.

O caso do Facebook nas eleições americanas não é o único a influenciar a onda de regulamentação. Casos como o vazamento da Netshoes no Brasil também apontaram a necessidade de uma lei mais específica para o uso de dados.

Além disso, o crescimento do uso de computação na nuvem gera um uso maior de dados. O ideal é que a segurança do consumidor seja uma prioridade ainda maior, nesse caso.

Lei de proteção de dados - ilustração
Lei de Proteção de Dados – Imagem

Como os dados serão coletados?

Quem nunca acessou um site e aceitou termos de compromisso sem ao menos abri-los, que atire a primeira pedra.

Com a LGPD, o consumidor deve ter consentimento de qualquer coleta de dados. Para que o controle seja garantido, o usuário deve ser informado, claramente, sobre quais dados são coletados e a quais fins eles servirão. Além disso, o consumidor deve ser informado se os dados serão acessados por terceiros.

A lei ainda permite que o titular dos dados revogue a autorização, a qualquer momento. Dessa forma, a empresa é obrigada a interromper o tratamento e, se solicitado, apagar os dados armazenados.

Os consumidores poderão solicitar acesso integral às informações armazenadas, podendo pedir alterações.

Na nova regulamentação, quando as empresas mudarem os termos acordados pelo usuário, um novo pedido de consentimento deve ser enviado. Assim, o consumidor terá maior controle sobre as informações que compartilha com qualquer companhia.

Dados sensíveis merecem atenção especial

O texto da nova lei fala separadamente sobre a categoria de dados sensíveis. O uso dessas informações é ainda mais restrito, pois os dados possuem maior proteção.

Assim, nenhuma empresa pode utilizar dados sensíveis para fins discriminatórios. São exemplos de informações sensíveis:

  • sexualidade;
  • religiosidade;
  • questões de saúde;
  • condições financeiras;
  • características físicas;
  • posicionamento político.

Em sua redação, a nova lei ainda classifica algumas exceções que são tratadas por legislações específicas. O caso se aplica, por exemplo, a dados usados para fins acadêmicos ou jornalísticos, bem como questões de segurança pública.

E se os dados vazarem?

No caso de vazamento de dados, a companhia responsável deve comunicar o consumidor em tempo hábil. Isso evita que os proprietários dos dados saibam do vazamento muito tempo depois, como aconteceu no caso da Netshoes.

A companhia que descumprir o que determina a lei estará sujeita a penalidades. De acordo com a gravidade da situação, as empresas podem receber advertências ou multas de até 2% do faturamento. Entretanto, a multa tem o teto de 50 milhões de reais.

Em casos mais graves, a empresa pode ter as atividades de tratamento de dados suspensas. Para muitas empresas, esse seria o fim dos negócios, pois compromete muitas atividades.

Como a lei de proteção de dados será fiscalizada?

Até o Marco Civil, não havia nenhum órgão ou responsável pelas fiscalizações de tratamento de dados.

Mas a Lei Geral de Proteção de Dados conta com a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Esse é o órgão responsável por fiscalizar o cumprimento do texto e aplicar as devidas punições, quando necessário.

Além da ANPD, a lei prevê a criação do Conselho Nacional da Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade. Trata-se de um grupo de 23 representantes do poder público e civil.

Como adaptar o meu negócio para a Lei de Proteção de Dados?

Se você ainda não se adequou à LGPD, tem até fevereiro de 2020 para fazer isso. Se estiver iniciando um projeto, a sugestão é que tudo seja feito de acordo com a nova lei.

Para quem tem um site, a atenção à segurança deve ser dobrada. Por exemplo, ao contratar um serviço de hospedagem, fique atento a questões de segurança de dados. Afinal, tanto os seus dados pessoais, quanto dos seus clientes, vão depender diretamente do serviço de hospedagem.

Além disso, faça um levantamento dos dados que vai coletar dos consumidores. Dessa forma você vai solicitar apenas o que precisar, sem acumular informações sensíveis que não serão úteis.

Quanto à proteção do seu consumidor, esperamos que essa já seja uma prioridade. Entretanto, recomendamos que ela seja a maior possível, de maneira a evitar que o seu negócio seja punido.

Conclusão

Neste texto, você aprendeu sobre a nova lei de proteção geral de dados pessoais. Além disso, vimos como isso afeta a nossa vida, tanto como consumidor, quanto como empresa.

E você, o que acha da nova lei de proteção de dados? Como ela afeta a sua vida ou seu negócio? Conte aí, nos comentários!

Um Breve Histórico da Internet

Dia da Internet - Globo com conexões e possibilidades

Você pode até pensar que a internet foi criada para ser exatamente o que é hoje. Mas a rede que utilizamos é o resultado de muito trabalho e muita evolução. Inicialmente, ela foi criada para um uso bem mais modesto, sem contar com a invenção de supercomputadores e smartphones.

A história da internet começa em plena Guerra Fria, quando os russos haviam lançado Sputnik. Os Estados Unidos, então, estimularam a Guerra Fria por meio da tecnologia. Alimentada pelo investimento do governo e pela histeria pública, a pesquisa avançou em passos largos, principalmente na área da informática.

Foi nessa época que o Departamento de Defesa americano criou o projeto ARPA, cujas missões envolviam a criação do sistema de comunicação mais eficiente e confiável do mundo.

Estavam, portanto, tentando encontrar uma maneira de permitir que vários centros de pesquisa trocassem informações. Entretanto, a estrutura desta rede de comunicação ainda sofria ameaças de ataques soviéticos.

Posteriormente, foi necessário criar um sistema de comunicação descentralizado, que fosse capaz de redirecionar informações sem a intervenção humana. Isso porque, mesmo em caso de destruição de alguma base de pesquisa, a comunicação precisaria acontecer.

Nasce a primeira rede

Assim, pesquisadores da Universidade da Califórnia criaram um centro de teste de protocolos de comunicação e decidiram ligar os computadores à rede. Esta rede posteriormente ficou conhecida como ARPAnet.

Inicialmente, a ARPAnet se limitava a quatro universidades e alguns sites americanos. Assim, em 1872 as tecnologias de base já anunciavam a chegada da Internet.

Em 1974, Vinton Cerf e Robert Kahn desenvolveram os protocolos TCP (Transfer control protocole) e IP (Internet Protocol) com o objetivo de tornar a transmissão por pacotes de dados aplicável a todos os tipos de sistemas de informação.

O trabalho dos dois pesquisadores constitui, então, a base de todas as comunicações da internet. Contudo, foi uma série de outros eventos que fizeram com que a ela se desenvolvesse.

A história da internet como conhecemos

Contrariando as probabilidades, dada a situação política da época, a ARPA tornou público os protocolos TCP/IP. Assim, eles passaram a ser acessados gratuitamente e sem restrições. Em outras palavras, a agência disponibilizou uma tecnologia vanguardista que colocaria fim nos problemas de comunicação em tempos de guerra no mundo todo.

Já em 1983, começaram a surgir redes independentes por toda parte, como a Bitnet, em Nova Iorque, e FidoNet em São Francisco. Embora as redes independentes tenham perdido a popularidade, elas possuem contribuição inegável para o desenvolvimento da internet.

No fim da década de 1980, uma nova onda de paranoia tomou conta dos Estados Unidos. Com medo de serem ultrapassados na competição estrangeira, o governo americano reagiu enviando a NSF promover o desenvolvimento da informática, criando grandes centros de pesquisa. Os sites da NSF eram, então, ligados pelas melhores linhas de transmissão disponíveis e utilizavam os protocolos TCP/IP.

Na época, apesar da popularidade nos meios científico e universitário, a internet ainda não havia chamado a atenção do grande público. De fato, as ferramentas ainda eram rudimentares e o tipo de informação disponível era relevante somente para o campo de pesquisas científicas.

Foi quando apareceram ferramentas como o correio eletrônico, o FTP e o TelNet. Ferramentas que permitiam a comunicação e o acesso a bancos de dados. Foram verdadeiros marcos na história da internet.

Posteriormente, o departamento de informática da universidade do Minnesota criou uma interface de pesquisa que permitia a busca por temas. O sistema era fácil de utilizar e permitia aos estudantes o acesso a documentos informatizados que estavam em servidores de outras universidades. A ferramenta revolucionária foi batizada de Gopher, em homenagem ao mascote da universidade.

A tecnologia do Gopher foi rapidamente adotada pelo público universitário. Eles encontraram uma forma simples e eficaz de organizar e gerir os bancos de informação eletrônica.

Enfim, WWW

A expressão World Wide Web  significa Larga rede mundial. Em outras palavras, a internet é uma rede mundial que inclui redes públicas e privadas. Além, claro, de computadores pessoais, todos ligados a servidores ao redor do mundo.

Atualmente, as invenções possibilitadas pela internet fazem parte da rotina de muitas pessoas. Seja procurando uma solução no Google, seja fazendo negócios, a web representa uma revolução na forma em que vivemos. Melhor ainda é saber que vamos continuar evoluindo a partir desta criação humana.

Somos apaixonados pela internet

Aqui na DialHost, somos apaixonados pelo que fazemos e temos muito orgulho pelo fato de termos presenciado a evolução da internet.

No dia mundial da internet, conversamos com o nosso time para relembrar como conhecemos a rede mundial de computadores. Confira o nosso vídeo:

Dia Mundial da Internet

E você? Como a internet está presente na sua vida? Acha que conseguiria viver sem ela? Deixe um comentário contando pra gente!

Como Escolher um Domínio Perfeito para o seu Site

Se você ainda não marca presença na internet, está perdendo muito dinheiro. Mas para criar um site ou e-mail que passe credibilidade, escolher um domínio será o primeiro passo.

A escolha de um nome de domínio é como definir o nome de uma empresa. É um processo que parece simples, entretanto deve levar uma série de fatores em conta.

Nas próximas linhas, você vai ler algumas dicas sobre como escolher o melhor domínio para o seu site.

O Que é Domínio?

Resumidamente, o seu domínio nada mais é do que o seu endereço eletrônico. Assim como em uma cidade, os sites precisam de um endereço para serem acessados.

Com um domínio em mãos, você pode criar um site ou um e-mail profissional sem precisar levar o nome de outros serviços, como o google ou wordpress.

Para que o seu endereço passe a valer, é necessário que o domínio seja associado a um serviço de hospedagem, mas isso é assunto para outro post.

Torne-o fácil de entender e digitar

Primeiramente, será que todas as pessoas vão conseguir compreender e digitar o seu domínio?

Uma boa forma de saber, é fazendo um teste do rádio. Basta ditar o seu domínio para algumas pessoas e pedir para que elas escrevam o que entenderam. Se muitas pessoas errarem, talvez a sua opção não seja tão boa assim.

Uma boa prática é evitar palavras que podem ser escritas de mais de uma forma, como no exemplo:

www. cerraria.com.br e www. serraria.com.br

Outra dica é evitar números. Isso porque eles podem gerar confusão na hora de comunicar o seu endereço. Imagine que sua empresa se chama Cinquenta tons de cinza. Ao falar o seu domínio, as pessoas podem se confundir entre 50tonsdecinza.com e cinquentatonsdecinza.com.

Tamanho importa

Se tiver pensando em colocar um nome grande, é melhor mudar de ideia. Palavras grandes são mais difíceis de memorizar, e imagino que você não quer perder visitas, não é mesmo?

Inspire-se no caso de Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwllllantysiliogogogoch, uma cidade do País de Gales. O nome é tão grande, que não sabemos nem pronunciar. Por isso, ele é constantemente abreviado para Llanfair.  

Brincadeiras à parte, tenha em mente que, até aqui, o seu domínio deve ser curto e fácil o suficiente pra estar na boca dos seus clientes. Algumas pesquisas mostram que a memória humana memoriza palavras curtas mais facilmente.

Então, na dúvida, simplifique!

Considere os Dispositivos Móveis

Os aparelhos móveis são, atualmente, responsáveis por 51,89% do tráfego da internet, segundo dados do Statista.

O que esses números querem dizer sobre a escolha do seu domínio, é que pelo menos metade dos acessos do seu site virão de dispositivos móveis.

Por isso, pense no caminho que um usuário vai percorrer, se quiser digitar o seu site na barra de endereços:

Como escolher um domínio para dispositivos móveis
Teclado de smartphone

Evite que o usuário tenha que sair do teclado principal, assim você já ganha no quesito facilidade.

Evite Traços e Caracteres Especiais

Muitos caracteres nem mesmo são permitidos na criação de um domínio. Mas, ainda assim, alguns podem ser incluídos, apesar de ser recomendável evitá-los.

O motivo é o mesmo que citamos acima: os traços e números tornam o domínio mais difícil para o usuário.

Além disso, as palavras podem confundir, se lembra?

Aposte nas palavras-chaves na escolha de um domínio

Se for possível e lógico, o uso de uma palavra-chave pode cair bem. Em média, 63% dos domínios com maior performance da internet possuem palavras-chave no nome.

Usar este recurso pode dar um empurrãozinho na sua estratégia de SEO, além de tornar o nome mais fácil de memorizar para os usuários.

Uma dica: faça brainstormings e pesquise as tendências de uso de palavras-chaves em domínios.

Só não vale colocar palavras soltas, sem sentido e ligação entre si. Nesse caso, o efeito é o contrário.

Explore a imagem da sua marca

Geralmente os clientes associam marcas a valores, o que influencia na hora de tomar uma decisão de compra. Pensando nisso, quais são os valores de sua marca? Quais você pode explorar para escolher um domínio na web?

Às vezes, a marca por si só já evoca um domínio de confiança. Se você der sorte, vai encontrar um endereço livre facilmente.

Até aqui, vimos a importância da memorização, adaptação aos dispositivos móveis, do uso de palavras-chaves e da disponibilidade da sua marca para escolher um domínio na web. Mas ainda há um fator importante a ser levado em conta: a legalidade do domínio.

Escolha a extensão correta

O bom e velho .com continua sendo o rei das extensões de domínio, tanto para o SEO, quanto para a memorização.

Entretanto, existe uma infinidade de outras extensões que podem ser usadas estrategicamente para incrementar o domínio.

Escolher um domínio com a extensão correta
Extensões

Algumas áreas já possuem extensões específicas, como educação (.edu), blog (.blog) e governamental (.gov). Mas ainda assim, o .com continua sendo a opção mais comum.

Se você conseguir o seu domínio .com por um bom preço, maravilha! Se não, avalie o uso de alguma outra extensão.

Evite Seguir Tendências Erradas

Algumas tendências são uma armadilha para domínios, pois podem sair de moda e comprometer o seu site.

Um bom exemplo são os sites que aderiram ao uso de hífens como estratégia de SEO no início dos anos 2000. Outros utilizam adjetivos ou se apoiam em erros ortográficos para parecerem mais adequados à web 2.0. Em ambos, as tendências passaram e o domínio permaneceu.

Fuja desse tipo de prática. Afinal, o tempo passa e essas tendências ficam pra trás, podendo até se tornar exemplos negativos no futuro.

Aposte em mais de um Domínio

Algumas empresas possuem diferentes variáveis de um domínio como uma estratégia de negócios. Nesse sentido, elas conseguem prever que haverão diferentes tentativas e, por isso, compram opções que redirecionam para o mesmo endereço.

Pense no Google. Você consegue acessá-lo usando .com, .com.br, .eu, etc. Dependendo de qual ramo você atuar, vale a pena investir nesse quesito.

Verifique a disponibilidade

Finalmente, você já deve ter uma lista de possíveis domínios.

Agora basta verificar se eles estão livres, ou se já são utilizados por outros sites. Para isso, basta clicar aqui e digitar o domínio que você deseja.

Conclusão

Neste artigo, você aprendeu como escolher um bom domínio para o seu negócio. Recapitulando, os pontos que você deve considerar são:

  • Escolha um domínio que seja curto e fácil de memorizar
  • Evite números e caracteres especiais
  • Pense nos usuários de dispositivos móveis
  • Use palavras-chaves para maiores chances de ranqueamento
  • Escolha as extensões corretas
  • Explore a imagem da sua marca
  • Evite tendências que futuramente podem ser erros
  • Avalie adquirir mais de um domínio
  • Verifique a disponibilidade do domínio escolhido

Gostou das nossas dicas? Leia nosso post para saber tudo sobre hospedagem de sites e fazer o seu projeto decolar.

Guia completo sobre Hospedagem de Sites

Um belo dia você acorda e se dá conta de que precisa de um website. Mas nunca ouviu falar em hospedagem de sites. Geralmente essa necessidade aparece tão repentinamente, que é preciso anotá-la para então se organizar.

No primeiro momento, você pode não saber exatamente o que quer fazer. Entretanto, tem uma certeza: você quer um site.

De fato, o mundo digital pode parecer um universo desconhecido. Muitos termos e conceitos são pouco entendidos, muitos códigos, programas e processos confundem a cabeça de um iniciante.

Logo, antes de sair à procura por uma solução milagrosa, aprenda sobre o que vai realmente impactar na sua decisão.

Para fazer um site, é preciso conhecer bem as suas necessidades antes de decidir qual serviço de hospedagem será o melhor para o seu projeto.

Certo, mas o que é Hospedagem de Sites?

Hospedagem de Site funciona como uma imobiliária. É onde o seu site vai morar dentro da internet. Trata-se das pastas onde seus arquivos estão guardados — arquivos de site (HTML, PHP, etc), imagens, aplicativos, etc. Da mesma forma, a hospedagem de um site envolve o banco de dados que guarda seu conteúdo — textos, links e comentários; e é também a conexão que torna tudo isso disponível online.

Escolher um bom servidor é como escolher uma boa moradia, na internet, para o seu site. É uma escolha que deve levar em conta todas as suas necessidades e como elas precisam ser atendidas.

Sites estão hospedados em servidores. De forma resumida, um servidor é um computador muito poderoso dedicado em manter seu site no ar. Os servidores de sites ficam dentro de Data Centers, locais com condições perfeitas para garantir que tudo funcione bem. Quando você contrata um plano de hospedagem, o que você adquire é um espaço dentro dos servidores.

Data Center DialHost

Resumindo, hospedar um site não está tão distante assim dos serviços prestados por uma imobiliária. Dado isso, vamos utilizar essa metáfora para explicar o que envolve no processo de hospedagem online. Assim ficará mais simples de entender que não se trata de um bicho de sete cabeças e você não precisa ser um expert em computação para escolher o serviço correto.

Tipos de hospedagem de sites

Imagine que você esteja procurando um lugar para morar. Você vai até uma imobiliária e se depara com diferentes opções e tipos de moradia, certo? Com a hospedagem de sites funciona da mesma forma. No entanto, você não terá que escolher entre um apartamento, uma república ou uma casa, mas sim entre os seguintes tipos de hospedagem:

1- Hospedagem Compartilhada

2- Hospedagem Cloud

3- Hospedagem VPS

4- Hospedagem Dedicada

Cada uma delas possui características que vão atender às diferentes necessidades existentes no mercado. O seu site pode ser pessoal, da sua empresa, uma loja virtual, um sistema web, um portfólio profissional, enfim, são inúmeras as possibilidades que vão se encaixar nos tipos de hospedagem citados acima.

Para escolher o tipo de hospedagem ideal para o seu site, nada mais importante do que conhecer cada uma delas e saber que tipos de necessidades elas podem atender.

Hospedagem de Sites Compartilhada

A Hospedagem Compartilhada geralmente é a porta de entrada do mundo de hospedagens para os novos proprietários de sites. Trata-se de uma forma de obter o máximo de performances possível à partir de um servidor físico. Com a hospedagem compartilhada, diferentes sites residem em uma única máquina e compartilham recursos entre si. Como resultado, os clientes conseguem atingir boa performance sem ter que investir um valor muito alto de dinheiro.

Como Funciona a Hospedagem Compartilhada?

Esse tipo de hospedagem utiliza as mesmas instâncias Apache, MySQL e de servidor de mensagens para fazer diferentes sites funcionarem. Um espaço específico de memória RAM e do processador é concedido com o objetivo de definir um certo número de sites.

A hospedagem compartilhada depende de nomes de hosts virtuais para que cada site seja separado. Os webmasters podem escolher um endereço de IP dedicado ou compartilhar o IP com outros sites.

É como se você fosse morar com outras pessoas em um prédio (servidor) onde há somente uma caixa d’água (IP)  para todos os apartamentos (sites). Assim, os apartamentos compartilham o mesmo prédio, que por sua vez fornece a mesma fonte de água para todos.

Prós e Contras de uma Hospedagem Compartilhada

Existem duas razões para a popularidade de uma hospedagem compartilhada: o preço e a simplicidade de utilização. Geralmente os preços oferecidos no mercado são bem atrativos, além de permitir que novos usuários possam lançar um site facilmente. Por outro lado, a hospedagem compartilhada pode oferecer recursos limitados e pouco controle aos administradores de site em termos de desenvolvimento.

Performance e Valor da Hospedagem Compartilhada

As hospedagens compartilhadas geralmente oferecem domínios, espaço no disco e uma banda larga ilimitada, mas sempre desconfie quando a oferta for muito generosa. Em outras palavras, existem serviços que limitam os usuários de outra forma ou você pode pagar caro na sua renovação de contrato.

Na verdade, existe um limite do número de sites, arquivos e acessos para que seja rentável para os servidores, então fique atento aos contratos de serviço. Desde que os sites não demandem muitos recursos, a hospedagem compartilhada pode ser a opção perfeita para quem está começando.

Hospedagem de sites Cloud

Também conhecida como hospedagem na nuvem, ela difere das tradicionais pois permite o acesso a aplicativos e sites via recursos da nuvem. É como se você tivesse uma casa dentro de um condomínio fechado.

Ao contrário da hospedagem compartilhada, em uma hospedagem cloud cada cliente tem recursos exclusivos para seu uso, não interferindo em outro cliente.

Hospedagem_de_sites_cloud
Hospedagem Cloud

Prós e Contras do Cloud

A hospedagem cloud permite combinar as vantagens de um servidor dedicado e as de um servidor compartilhado: autonomia, performance e segurança por um preço menor. Se o acesso à base de configurações é liberado, é possível ter a mesma autonomia de um servidor dedicado.

Além disso, a performance é otimizada em relação à hospedagem compartilhada, uma vez que o servidor está dividido virtualmente e os recursos não são compartilhados com outros usuários.

Já em relação ao preço, é algo que pode não ser tão atrativo, por mais que essa realidade esteja mudando. Outro possível contra é que para usar esse tipo de hospedagem, o webmaster precisará ter conhecimento avançado em Linux, pois as funções são otimizadas nesse sistema operacional em relação ao painel de controle online.

Hospedagem de sites VPS

A sigla VPS vem do inglês Virtual Private Server, que em português quer dizer Servidor Virtual Privado. Esse tipo de hospedagem divide um servidor físico em vários outros servidores virtuais (ou VM – Máquina Virtual), nos quais cada site fica hospedado de forma dedicada. Mas, na verdade, estão compartilhando um servidor com outros usuários.

O VPS é recomendado para quem precisa ter maior controle a nível de servidor, mas não quer ou não pode investir em um servidor dedicado.

Como Funciona a Hospedagem VPS?

Com esse tipo de hospedagem, você terá uma experiência bem flexível e interessante no quesito preço. Isso porque essa tecnologia permite que o servidor adapte os recursos de acordo com as necessidades do usuário — quando as demandas são altas, é possível aumentar a capacidade do servidor, mas sem pagar por isso de maneira permanente.

A Hospedagem VPS acontece de forma similar a uma conta de luz, você paga pelo que consome e quando precisar. Para quem precisa armazenar dados online sem que eles se misturem com outros milhares de usuários, a escolha certa é um servidor cloud dedicado. Dessa forma o serviço de hospedagem fica ainda mais personalizado.

Prós e Contras da Hospedagem VPS

Primeiramente, manter uma estrutura física de TI pode representar um custo alto dentro de uma empresa. A hospedagem VPS vai diminuir o preço por não depender exclusivamente de computadores físicos.

Além disso, uma hospedagem VPS se adapta às necessidades do usuário, o que torna a flexibilidade e adaptabilidade grandes pontos fortes. Se por acaso o seu site receber um número grande de tráfego repentinamente, será possível disponibilizar mais recursos para atender a esse tráfego — isso de maneira temporária, sem precisar pagar muito por espaço que não será usado depois.

Apesar de ter muitas vantagens, algumas empresas podem não oferecer acesso às configurações de base dos servidores, o que se faz necessário para mudar configurações e instalações manuais.

Hospedagem de Sites Dedicada ou Servidor Dedicado

O nome já diz, estamos falando de um servidor 100% dedicado a um usuário. Ele é composto por um servidor web, podendo ter o sistema operacional que o cliente quiser. Geralmente é indicado para sites e projetos que possuem um grande volume de tráfego. Isso porque exigem mais espaço no banco de dados e requerem maior performance.

De volta à metáfora das imobiliárias, você pode entender um servidor dedicado como uma prédio onde há apenas um morador. Todos os recursos do prédio estarão disponíveis apenas para um morador, o que possibilita aproveitamento total da moradia por parte dele.

Prós e Contras da Hospedagem Dedicada

Parece difícil encontrar pontos negativos em um servidor dedicado, visto que ele terá toda sua capacidade à disposição de um único usuário. No entanto, essa opção terá preços mais altos e exigirá um certo nível de conhecimento do desenvolvedor, o que pode não ser tão interessante para sites e empresas menores.

Pense sobre as vantagens e desvantagens de morar sozinho em um prédio inteiro: você pode até ter mais liberdade, mas terá que arcar sozinho com os custos e com a manutenção e limpeza do ambiente.

Propriedades do webhosting

Domínios

Domínio é a base da sua identificação profissional na Internet. É o “nome” do seu site e dos seus e-mails.
Os domínios permitem que sites sejam encontrados pelos visitantes dentro da internet e acessados por meio de um navegador (Google Chrome, Mozilla Firefox, etc.). Por exemplo, o domínio deste site é www.dialhost.com.br.

Se a internet fosse uma cidade, o domínio seria o endereço da sua casa.

Você pode registrar um domínio em DialRegistro.

Email

Talvez você precise de poucas contas de email no início do seu projeto, mas logo precisará de mais. O fato é que ter ao menos um email profissional é um passo importante para o seu negócio. Com um email profissional será possível ter um endereço com @seudominio.com.br, no lugar de @gmail.com, por exemplo.

Hospedagem de sites - email
Hospedagem de sites com e-mail

Valorize um serviço de hospedagem de sites que ofereça a quantidade necessária de contas ou permita a contratação de novas contas. Assim como já citamos, tome bastante cuidado com empresas que oferecem e-mails ilimitados, pois elas limitam a quantidade de inodes.

Além de espaço, um bom e-mail vem com sistema anti spam. Dessa forma, você tem mais segurança para suas contas e evita que e-mails indesejáveis encham sua caixa de entrada.

DNS

Essa sigla quer dizer Domain Name System, ou Sistema de Nomes de Domínio, em português. É um sistema que direciona o visitante para um determinado servidor. Em outras palavras, ele controla as configurações de um domínio e guiam o acesso para os devidos servidores.

Caso um domínio mude de servidor, as configurações de DNS devem mudar. É como se você colocasse um aviso na porta da sua casa para avisar as pessoas que você se mudou e direcionasse elas para o novo endereço.

Sistema Operacional

O Sistema Operacional (SO) é um programa ou um conjunto de programas que gerenciam operações diárias de um computador. Ou seja, o sistema operacional permite que o hardware se comunique com o software e juntos eles realizem funções.

Alguns exemplos de sistema operacional são o Windows, Linux, Mac OS e Ubuntu. Cada um tem sua forma específica de operar computadores e atingirem resultados, podendo um ser melhor que outro em determinados cenários de ambiente web.

Atualmente o sistema operacional mais utilizado internet é o Linux, pelo seu gerenciamento de processos computacionais.

Armazenamento

O quantidade de armazenamento nem sempre é o mais importante em uma hospedagem, uma vez que sites não costumam ocupar tanto espaço em um servidor. Além disso, é muito comum ver planos de hospedagem que oferecem espaço ilimitado de armazenamento. Desconfie, leia todas as letras miúdas do contrato para descobrir se existe algum limite de sobrecarga de armazenamento.

Sim, esse é um aspecto importante para qualquer site, mas nem sempre você precisa de todo o espaço que lhe oferecem. Analise o seu projeto para saber o quanto você precisa de armazenamento dentro do seu servidor.

Banco de dados

Um banco de dados é um conjunto de informações organizadas de maneira a facilitar o acesso às mesmas. Pense em um arquivo de escritório com documentos. As informações dentro deste arquivo podem ser acessadas facilmente pois os documentos estarão organizados de forma lógica para o usuário.

No universo de hospedagens, o banco de dados guarda as informações de um site e pode ser acessado através de linguagens de programação.

Atualmente os bancos de dados mais utilizados são MySQL, Postgre e MongoDB. Praticamente todas as hospedagens de sites oferecem esse tipo de serviço, mas fique atento com as limitações.

Tráfego, transferência e largura de banda

Tráfego ou transferência de dados é a quantidade de dados trocados por dois pontos diferentes de rede em um período. Ou seja, são os dados trocados entre o servidor de hospedagem e os computadores que os acessam.

Já a largura de banda, ou bandwidth, diz respeito à capacidade de transferência desses dados. Assim, ao baixar um arquivo ou programa de um site, a velocidade que esses arquivos serão acessados depende da largura de banda da conexão. Quanto maior a largura de banda, mais dados poderão ser transferidos ao mesmo tempo. Logo, a velocidade do acesso é maior.

Segurança

A internet não é um ambiente 100% seguro. Busque um serviço que ofereça certificados de segurança, como SSL e HTTPS, Firewall e sistemas atualizados.

Além de trazer os benefícios da segurança, os certificados ajudam seu site a ter prioridade no ranqueamento dos motores de pesquisa. Os emissores certificados mais conhecidos são: Let’s Encrypt, Comodo e Wildcard.

Segurança na hospedagem de sites
Segurança na hospedagem de sites

Backup

Uma cópia de segurança dos arquivos e configurações do seu site deve vir como uma funcionalidade essencial de qualquer serviço de hospedagem. Acredite, você não quer descobrir a importância de um backup da pior maneira. Por isso, quando for analisar as ofertas, fuja das que não dão a possibilidade de realizar backups automáticos.

Falhas acontecem em qualquer serviço e na maioria das vezes podem ser resolvidas graças ao backup. Além disso, se você não tiver muito conhecimento, verifique se a restauração está incluída em seu plano.

Uptime

Esse termo é usado para se referir ao tempo que o servidor fica ligado em atividade. Se você reiniciar um computador, o tempo de atividade é zerado e a contagem começa novamente quando ele é ligado.

Geralmente os serviços de hospedagem garantem um contrato de 99,9% de uptime, entretanto nem sempre isso acontece na prática. A dia aqui é conferir a reputação das empresas em sites de avaliação.

Suporte e Atendimento

Esse é um aspecto diferencial de uma boa hospedagem. Caso algo dê errado com o seu site, o suporte do servidor é o local certo para recorrer. Muitas empresas oferecem serviços de hospedagem, mas possuem suporte limitado ou muito demorado. Isso pode significar dores de cabeça caso você precise de uma mãozinha com algum erro no sistema do servidor contratado.

Pode parecer pouco, mas um bom suporte 24 horas deve ser um ponto crucial na decisão de qual serviço contratar.

Um ponto interessante é analisar a quantidade de reclamações e qual a reputação das empresas de hospedagem no Reclame Aqui.

Como criar um site e hospedá-lo

Até aqui você já aprendeu sobre vários aspectos que vão influenciar na sua escolha por um serviço de hospedagem. Agora você deve pensar em como criar um site que atenda todas as suas necessidades e as dos seus clientes.

Não existe uma regra sobre a forma como você deve criar seu site. Atualmente, existem várias maneiras. Cada uma possui suas vantagens e desvantagens, tudo vai depender do seu projeto e de quais funcionalidades você deseja.

Dentre as opções para criar um site, destacamos:

  • Criar um site utilizando um criador de sites;
  • Criar um site em uma plataforma de gestão de conteúdo (CMS) como o WordPress;
  • Criar um site contratando um profissional, freelancer ou agência.

A primeira opção te permite de fazer um site completo, inclusive adaptável para celulares, porém limita a flexibilidade de conteúdo.

Na segunda opção, exige um determinado conhecimento técnico, mas isso não torna essa tarefa impossível.  

Abaixo listamos os recursos geralmente utilizados pelos proprietários de sites na internet:

Hospedar sites feitos com o criador de sites

Se optar pelo criador de sites, escolha uma ferramenta que seja intuitiva e ofereça vantagens. Por exemplo, busque por editor de layout intuitivo, responsividade para dispositivos móveis, otimização para SEO, integração com Analytics, etc.

Hospedar um site feito em WordPress ou outro CMS

Caso o WordPress ou algum outro gerenciador de conteúdo seja a sua escolha, será necessário instalar o CMS em sua hospedagem. Você pode fazer isso utilizando um instalador automático oferecido pelo serviço de hospedagem ou instalar manualmente, utilizando o FTP.

Agências, desenvolvedores e freelancers

Outra opção muito comum neste mercado é a contratação de agências, desenvolvedores e freelancers para criarem um site. Se você tem pouco conhecimento em desenvolvimento, talvez esta seja a melhor opção. Entretanto, os custos podem ser altos e variam bastante entre cada profissional.

A dica é pesquisar bem sobre os preços e portfólios, entrar em contato com freelancers e especificar suas necessidades. Assim você terá um atendimento personalizado.

Direitos do consumidor no mercado de hospedagem de sites

O projeto de lei conhecido como Marco Civil foi criado em 2009 e entrou em vigor em 2014. Essa lei tem o objetivo de regulamentar os direitos e deveres no ambiente da internet. Isso inclui desde o direito ao acesso, até regulamentações de compras feitas online.

Mas, o que muda para o mundo da hospedagem de sites?  
Segundo o Marco Civil, a compra de hospedagens segue as mesmas diretrizes de compras feitas pela internet. Logo, você tem até 7 dias para desistir de qualquer aquisição e ter o seu dinheiro de volta.

Além disso, a lei garante que a responsabilidade pelos servidores é 100% da empresa de hospedagem. Entretanto, cada usuário deve cuidar de suas senhas e informações. O mesmo acontece para o conteúdo publicado. Ele é de total responsabilidade do proprietário do site.

Atente-se na hora de escolher o seu serviço. Compras de hospedagens feitas em sites do exterior não possuem todos os direitos do consumidor garantidos pelo PROCON. Isso porque as leis brasileiras só são garantidas no território brasileiro. Logo, se você tiver quaisquer problemas com hospedagens internacionais, as normas do PROCON podem não se aplicar.

Mas e aí, qual o melhor serviço de hospedagem de sites?

Contratar um serviço de hospedagem de sites é uma tarefa simples, mas pode parecer complexa se você for iniciante. São vários termos que serão vistos pela primeira vez. No entanto, artigos como esse podem ter papel fundamental na tomada de decisão.

Antes de sair à procura do serviço de hospedagem ideal, vamos relembrar um pouco sobre o que aprendemos neste artigo? Primeiramente, descobrimos um pouco sobre cada tipo de hospedagem. Depois, vimos o que são algumas propriedades fundamentais de uma hospedagem web. Finalmente, abordamos as mudanças que o Marco Civil trouxe a esse universo.

Se ainda ficou alguma dúvida, não deixe de perguntar nos comentários. É muito importante se sentir seguro para contratar um serviço de hospedagem para o seu site.

Redirecionar HTTP para HTTPS usando .htaccess

http=https

O Chrome e o Firefox começaram a exibir avisos inseguros em sites sem certificados SSL. Sem o SSL, seu site mostrará inseguro para os visitantes. Portanto, o uso de uma conexão criptografada por SSL para segurança, acessibilidade ou motivos de conformidade com a PCI compliance é necessário.
Torna-se muito importante redirecionar de HTTP para HTTPS.

Saiba mais: Como Ativar um Certificado SSL Grátis ?

Para forçar o tráfego da web a usar HTTPS, edite os códigos no arquivo .htaccess. Antes de passarmos a redirecionar HTTP para HTTPS, veja como você pode editar o arquivo .htaccess.

Se você já sabe, pule para as etapas de redirecionamento.

Editando o arquivo .htaccess

Existem instruções/diretivas no arquivo .htaccess que informam ao servidor como agir em determinados cenários e afeta diretamente o funcionamento do site.

Diretivas comuns no arquivo .htaccess:

Redirecionamentos
Reescrevendo URLs

Formas de editar um arquivo .htaccess:

  • Edite o arquivo no seu computador e faça o upload para o servidor usando o FTP
  • Use o modo “Editar” no programa de FTP que permite editar um arquivo remotamente.
  • Use um editor de texto e SSH para editar o arquivo.
  • Use o Gerenciador de Arquivos no cPanel ou pelo Painel de Controle da DialHost para editar o arquivo.

Redirecionando HTTP para HTTPS

Redirecionar todo o tráfego da Web

Se você tiver código existente em seu .htaccess, adicione o seguinte:

RewriteEngine On 
RewriteCond %{SERVER_PORT} 80
RewriteRule ^(.*)$ https://www.seudominio.com.br/$1 [R,L]

Redirecionar apenas um domínio específico

Para redirecionar um domínio específico para usar HTTPS, adicione o seguinte:

RewriteEngine On 
RewriteCond %{HTTP_HOST} ^seudominio\.com\.br [NC] 
RewriteCond %{SERVER_PORT} 80 
RewriteRule ^(.*)$ https://www.seudominio.com.br/$1 [R,L]

Redirecionar apenas uma pasta específica

Redirecionando para HTTPS em uma pasta específica, adicione o seguinte:

RewriteEngine On 
RewriteCond %{SERVER_PORT} 80 Pasta 
RewriteCond %{REQUEST_URI} 
RewriteRule ^(.*)$ https://www.seudomninio.com.br/pasta/$1 [R,L]

Nota: Substitua “seudominio.com.br” pelo seu nome de domínio real sempre que necessário. Além disso, no caso da pasta, substitua /pasta pelo nome real da pasta.

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