Mídia programática: por que investir?

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A mídia programática (maneira programada de comprar e vender mídia através de uma ferramenta) permanece em expansão, portanto vamos nos aprofundar em alguns pontos que merecem atenção. Vamos entender por que investir em mídia programática, que figura entre as ações de marketing automation, uma grande tendência atual. Então veja 5 motivos por que você deve se preparar para esse tipo de investimento.

1. Porque será inevitável

Um estudo do eMarketer aponta que a automação será responsável por aproximadamente 50% do mercado digital norte-americano em 2014. A expectativa é de que os investimentos atinjam até 63% dos gastos com anúncios display. Grande parte desse crescimento virá de canais móveis. A projeção é que o mobile ultrapasse o desktop já no início de 2015, contabilizando 56,2% das despesas totais de mídia programática. Veja seis previsões de mobile marketing para 2015, em que falamos sobre essa tendência.

2. Porque permite personalização em escala

Através da mídia programática é possível trabalhar anúncios com conteúdo individual e personalizado. O retargeting é uma das funcionalidades, que segmenta audiência, impactando apenas pessoas que já tiveram algum tipo de interação com a marca, como os usuários que colocam um produto no carrinho e o abandonam ou aqueles que apenas navegaram no site. O uso da mídia programática associada a uma boa estratégia de lyfe cicle marketing por e-mail pode garantir bons resultados de relacionamento antes e depois da venda.

3. Porque potencializa os investimentos

A compra de mídia programática pode ser realizada a partir de dois métodos: ofertas em tempo real – ou “real-time bidding” (RTB) – e compra direta. Hoje, o responsável pelo crescimento é o RTB – uma espécie de leilão em que a transação de anúncios display ocorre em tempo real. Por se tratar de um sistema automatizado, as ferramentas trabalham com precificação inteligente impressão por impressão, maximizando a eficiência dos investimentos, ou seja, comprando somente os espaços que realmente têm potencial de resultados.

4. Porque não é exclusividade da internet

A unificação da compra de mídia é um sonho para qualquer anunciante. Isso permite um maior controle sobre os espaços e investimentos, além da economia de tempo. A mídia programática era uma realidade apenas para aquisição de espaços na web. Mas MTV, Fox Sports, E!, Discovery e A&E já são algumas das grandes emissoras que começarão a vender anúncios no horário nobre por meio de soluções programáticas. Isso significa que estão abandonando o método tradicional de venda de mídia. No entanto a adoção dessa prática pela TV só acontecerá, por enquanto, na Austrália. É apenas uma questão de tempo até chegar a outros lugares do mundo e a outras mídias.

5. Porque você pode sair na frente

Segundo o IDC (International Data Corporation), o gasto com esse tipo de mídia no Brasil, em 2013, chegou a 9 milhões de dólares, o que representa um aumento de 150% em relação ao ano anterior. Para 2017, a expectativa é que esse gasto salte para 60 milhões. Ou seja, a compra programática no país ainda é incipiente se comparada a outros mercados. Pode ser a oportunidade de se estar à frente da concorrência ao usar essa tecnologia a favor da sua marca.

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Artigo de Suelen Giacomele, publicado no iMasters.

Cinco regras de ouro para a gestão do tempo

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Se uma das suas resoluções de Ano Novo é parar de procrastinar e ser mais produtivo, cuidado. Suas melhores intenções podem ser rapidamente subvertidas por sua rotina de trabalho.

Na opinião do especialista Jason Womack, autor do livro “Your Best Just Got Better: Work Smarter, Think Bigger, Make More”, mudar a forma como fazemos o nosso trabalho para melhorar a nossa produtividade é uma tarefa difícil, porque nossos processos tornam-se hábitos. E, em muitos casos, esses hábitos nos fizeram bem sucedidos (mesmo que, muitas vezes, tenham nos levado ao limite da sanidade).

“Um gerente de nível médio, por exemplo, tem provavelmente o hábito de viver movido pelo alerta de e-mail e do Whatsapp”, diz Womack, e ele provavelmente foi recompensado por sua capacidade de resposta. “Será difícil mudar seu hábito de resposta pavloviana.”

O maior erro que os profissionais cometem quando se trata de gestão de tempo continua sendo usar o seu tempo para atividades que não merecem dois minutos de atenção.

“Eles continuam escrevendo um e-mail mesmo já tendo respondido à pergunta na linha de assunto. Prolongam a conversa ao telefone depois de já terem abordado a finalidade da chamada. Permanecem na sala de reuniões após os pontos do encontro já terem sido cobertos.”

Para impedir que você cometa os mesmos erros, Womack preparou cinco dicas de gerenciamento de tempo que considera mais eficazes para o aumento da produtividade.

1. Atenha-se à regra de 15 minutos
Womack recomenda organizar o seu dia de trabalho em pedaços de 15 minutos. Segundo o especialista porque 15 minutos é tempo suficiente para fazer alguma coisa e curto o suficiente para organizar o seu dia. Se você trabalha oito horas por dia, você tem 32 períodos de 15 minutos. A jornada de trabalho de 10 horas rende 40 períodos de 15 minutos.

Quando você tem que agendar uma reunião ou conferência que pode ter uma hora de duração, Womack recomenda iniciá-la 15 minutos após a hora e terminá-la na hora. Ele acredita que as pessoas podem realizar em 45 minutos (isto é, três períodos de 15 minutos) tudo o que pensam precisar de 60 minutos para fazer. Uma reunião de 45 minutos obriga você a ter foco e ir direto ao ponto e ainda rende 15 minutos extras para cuidar de outro item da sua lista de afazeres.

2. Saiba dar uma tarefa por concluída
Continuar a trabalhar em algo quando já se fez o que essencialmente era para ter sido feito é uma significativa perda de tempo que a maioria dos profissionais sequer tem consciência.

3. Elimine as distrações
O conselho Womack é para evitar distrações específicas. Se seu gerente está propenso a interrompê-lo com perguntas, antecipe-se a ele. Transforme em rotina abordá-la para dar feedback de suas atividades, em horários mais tranquilos para ele, logo no início do dia.

Outra dica de Womack: Se você precisa fazer uma pergunta rápida para alguém, e deseja evitar o risco de ser pego em uma conversa prolongada em torno o assunto, ligue para a pessoa alguns minutos antes da hora cheia. Há uma grande chance desta pessoa não ter tempo para bate-papo, também, por conta de um compromisso pré-agendado.

4. Identifique verbos que precisam de atenção
Womack recomenda organizar sua lista de afazeres em torno de verbos, como elaboração, revisão, preparação e programação. Essas são tarefas que você pode geralmente completar em um período de 15 minutos e que ajudam a mover um projeto maior para a frente, diz ele.

Se você tem uma grande variedade de verbos em sua lista de afazeres, tais como planejar, discutir, criar ou implementar, tente substituí-los por etapas da ação, acrescenta Womack. Isso vai ajudá-lo a reduzir a sensação de estar sobrecarregado.

5. Esteja preparado para um bônus de tempo
A próxima vez que você descobrir que seu voo atrasou ou o seu médico está atrasado, não fique irritado. Você acabou de ganhar um “bônus”. Se você levar algum trabalho com você onde quer que vá, como sugere Womack, você terá a chance de realizá-lo _ responder a um e-mail, retornar uma ligação, revisar uma proposta ou elaborar um plano.

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Artigo de Meridith Levinson, publicado no ComputerWorld.

Começando campanhas de e-mail marketing: criando mailings

criando mailings

Você abriu uma empresa recentemente, ou decidiu investir no marketing, e quer realizar diversas ações para aumentar as vendas e criar um público fiel. Você pensa em e-mail marketing, mas não tem a mínima ideia de como começar.

Para iniciar esta série, vamos falar de como criar a sua lista de contatos, o seu mailing. Se você já possui alguns endereços de e-mail de clientes cadastrado, ótimo! Vamos te ajudar a aumentar esta lista com contatos de novos clientes ou pessoas interessadas em seu produto.

A primeira dica que damos é: nunca, em hipótese alguma, compre um mailing. A maioria destes contatos não solicitou receber e-mail marketing sobre o seu produto, e isso pode causar má impressão, podendo fazer com que as pessoas até deixem de comprar seu produto!

No seu site, crie um espaço para que o usuário cadastre-se para receber sua newsletter, com campos para que ele possa colocar nome e e-mail. Deixe esta opção de cadastro disponível em todas as páginas do seu site, mas de um jeito não intrusivo. E valorize esta lista: quem se cadastrou é porque quer realmente receber as novidades sobre seus produtos. É um mailing com alto potencial de conversão.

Ofereça algo em troca do cadastro. Pode ser um e-book, um conteúdo diferenciado, descontos, brindes… Isso ajuda a melhorar o relacionamento com o cliente, surpreendendo-o entregando algo de valor para ele. Assim, sua marca tem grandes chances de ser lembrada por ele na hora da compra, ou para indicar seu produto ou conteúdo para alguém.

Seja sempre honesto. Deixe claro que você vai usar o e-mail dele para enviar conteúdo e promoções sobre o seu site. E não forneça seu mailing para outros, a não ser que você tenha deixado isso claro quando ele realizou o cadastro. Preze pela transparência junto a seus clientes. Isso lhe trará uma boa credibilidade.

Nove linguagens de programação que vale a pena aprender agora

Algoritmos
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As grandes linguagens de programação são populares por um motivo: oferecem uma enorme base de códigos abertos, bibliotecas e frameworks que tornam o trabalho mais fácil. Esses princípios básicos fazem com que sejam escolhidas e utilizadas em diversos projetos que ajudam a solidificá-las no mercado.

Às vezes, os vastos recursos das ferramentas tradicionais e populares não são suficientes para resolver algum problema específico. Outras vezes, é preciso olhar para além do óbvio para encontrar a linguagem correta, onde a estrutura certa faz toda a diferença e mais, oferecendo recursos extras para ajudar o seu código a rodar mais rapidamente, sem a necessidade de ajustes interminável e otimização.

O mundo é repleto com milhares de linguagens espertas que vão além do C#, Java ou JavaScript. Algumas delas são apreciadas por poucos, mas outras tantas têm comunidades ativas que compartilham certo amor comum para a aplicação de recursos específicos para resolução de certos problemas.

E o grande ponto é: às vezes vale a pena aprender a fazer coisas diferentes utilizando ferramentas não usuais, mesmo que isso se classifique como um experimento. Essas apostas, por que não, podem render dividendos significativos em projetos futuros.

Os nove linguagens listadas a seguir deveriam aparecer radar de todo programador. Podem não ser “a melhor” para todo tipo de trabalho – afinal, muitas são destinadas a tarefas especializadas. Mas todas elas oferecem upsides que valem a pena investigar e investir. E mais, talvez chegue um dia que essas ferramentas sejam o recurso que falte em um projeto.

Erlang (programação funcional para sistemas em tempo real)
Essa ferramenta começou nas profundezas assustadoras de centrais telefônicas da Ericsson. Quando os programadores da telco sueca começaram a se vangloriar de seu desempenho de “nove 9s”, através da apresentação de 99,9999999% dos dados com Erlang, programadores externos passaram a observar a linguagem com mais atenção.

O segredo de Erlang é um paradigma funcional. A maioria do código é forçado a operar em seu próprio pequeno mundo onde não pode corromper o resto do sistema através de efeitos colaterais. As funções fazem todo trabalho internamente, correndo em pequenos “processos” que atuam como caixas de areia (sandboxes) que se comunicam entre si digitalmente.

O modelo como atua também torna acelera a execução das tarefas, determinando o que pode ser executado simultaneamente, o que reduz sobrecarga. Caso tenha de construir um sistema para aplicação em tempo real, considere o Erlang.

Go (simples e dinâmico)
O Google não foi a primeira organização a pesquisar uma coleção de linguagens apenas para encontrar a mais confusa, complexa e lenta. Em 2009, a empresa lançou uma solução parecida com C que incluía um background de inteligência que, no final do dia, salva programadores de ter que fazer especificações e malabarismos. O Go permite aos desenvolvedores a concisão e estrutura de compilação do C, juntamente com a facilidade de uso de uma linguagem script dinâmica.

Enquanto Apple e Sun seguiram caminho semelhante na criação do Swift e Java, o Google optou por traçar rumos significativamente diferentes com o Go, perseguindo uma ferramenta “simples o suficiente para grudar na cabeça do programador”.

A linguagem é bem estabelecida dentro do vasto império do Google e está ganhando aceitação em outros lugares. Caso você atue em um startup tentando chamar a atenção da gigante de buscas e tem necessidade de construir alguma lógica de negócio do lado do servidor, Go é um ótimo lugar para começar .

Groovy (linguagem bondosa de extensão para Java)
O mundo Java é surpreendentemente flexível. Diga o que quiser sobre a sua abordagem “cintos e suspensórios”, como especificar tipos para cada variável, terminando cada linha com um ponto e vírgula, escrever métodos de acesso para as classes que simplesmente retornam o valor. Mas, a se olhar com atenção verá as dinâmicas da linguagem ganharem força.

O Groovy oferece aos programadores a capacidade de deixar de lado as convenções monótonas e permite escrever programas simples que podem aproveitar todo o código Java existente. Tudo roda na JVM. Não só isso, tudo se conecta firmemente em Java JARs para que você possa desfrutar o código existente.

O código Groovy funciona como uma linguagem de script de tipagem dinâmica com pleno acesso aos dados em objetos Java de tipagem estática. Programadores acreditam ter o melhor dos dois mundos.

Há todo o imenso poder da base de código Java com toda a diversão e simplicidade de usar o ponto de interrogação para indicar um “check” de ponteiros nulos. É muito mais simples do que escrever uma outra declaração if-then para testar nulidade. Naturalmente, toda essa flexibilidade tende a criar o máximo de lógica com uma pequena fração das teclas.

Para finalizar, todos os programadores Java que invejavam a simplicidade de linguagens dinâmicas podem participar da festa sem sair do reino do Java.

OCaml (malabarista da hierarquia de dados complexos)
Alguns programadores não querem especificar os tipos de suas variáveis, e para eles que construíram as linguagens dinâmicas. Outros preferem desfrutar a certeza de especificar se uma variável contém um “integer”, “string” ou talvez um “object”. Para esses, muitas das linguagens compiladas oferecem o apoio desejado.

Além deles, há aqueles que sonham com hierarquias elaboradas que até mesmo falam na criação de uma “álgebra” de tipos. Eles imaginam listas e tabelas de tipos heterogêneos que são reunidas para expressar complexidades e extravagâncias de dados em múltiplos níveis. Falam, também, de polimorfismo, correspondência de padrão e encapsulamento de dados. Enfim, este é apenas o começo do complexo e altamente estruturado mundo de tipos, metatipos e metametatipos que desejam.

Eis que para esses existe o OCaml, um esforço sério da comunidade de programadores que se concentra em popularizar muitas das ideias citadas no parágrafo anterior. Há suporte de objeto, gerenciamento automático de memória e portabilidade dispositivo. Embora existam alguns aplicativos desenvolvidos na linguagem disponíveis na App Store, um projeto ideal para OCaml é a construção simbólica de um site de matemática para ensinar álgebra.

CoffeeScript (JavaScript limpo e simples)
Tecnicamente, CoffeeScript não é uma linguagem de programação de fato. Trata-se, no caso, de um pré-processador que converte o que você escreve em JavaScript. A ferramenta nasceu quando inimigos do ponto e vírgula foram obrigados a programar em JavaScript, porque isso era o que os navegadores falavam que era necessário fazer – e, mudar toda lógica da web teria sido uma tarefa intransponível. Resolveram, então, criar o próprio pré-processador. O resultado? Os programadores podem escrever códigos mais limpo e deixar que CoffeeScript ajuste-os na volta para o JavaScript.

Ponto e vírgula em falta são apenas o começo. Com CoffeeScript , você pode criar uma variável sem digitar “var”. Pode definir uma função sem digitar “function” ou envolvê-lo em chaves. De fato, entre chaves são praticamente inexistentes em CoffeeScript. O código é mais conciso – um edifício modernista frente a uma catedral gótica. É por isso que muitos dos mais novos frameworks JavaScript são muitas vezes escritos em CoffeeScript e compilados.

Scala (programação funcional em JVM)
Se você precisa de simplicidade de código em hierarquias orientadas a objetos para o seu projeto, mas ama o paradigma funcional, tem várias opções na manga. Agora, se Java é sua praia, o Scala é a melhor escolha. A ferramenta roda no JVM, trazendo design limpo da programação funcional para o mundo Java, fornecendo o código que se encaixa com as especificações da classe Java e conectando com outros arquivos JAR. Se esses outros arquivos JAR tem efeitos colaterais e outras dores de cabeça horríveis imperativas, que assim seja. Seu código será limpo.

Dart (JavaScript sem o JavaScript)
Ser popular não é tudo. O JavaScript pode ser mais usado do que nunca, mas a familiaridade leva ao desprezo – e o desprezo leva as pessoas à procura de substitutos. Dart é uma nova linguagem de programação para navegadores da web do Google. A ferramenta funciona em segundo plano para animar DIVs e formar objetos.

Os designers simplesmente queriam limpar as partes mais irritantes do JavaScript enquanto o tornavam mais simples. Não podiam, contudo, se afastar muito da arquitetura subjacente porque queriam compilar o Dart até o JavaScript a fim de ajudar a acelerar a adoção.Se você está construindo um aplicativo da web dinâmico e está cansado de JavaScript, Dart oferece uma sintaxe limpa.

Haskell (programação funcional, pura e simples)
Por mais de 20 anos, os acadêmicos que trabalham com programação funcional foram desenvolvendo ativamente o Haskell, uma linguagem projetada para encapsular ideias sobre os males de efeitos colaterais. É uma das expressões mais puras da programação funcional ideal, com um mecanismo para a manipulação cuidadosa de canais de I/O. O resto do código, no entanto, deve ser perfeitamente funcional.

A comunidade é muito ativa, com mais de uma dezena de variantes de Haskell esperando por você. Alguns são autônomos, enquanto outros são integrados com ferramentas mais tradicionais como Java (Jaskell) ou Python (Scotch). A maioria dos nomes parecem ser referências à Escócia. Se você acredita que suas estruturas de dados serão complexas e cheias de tipos, o Haskell irá ajudá-lo a mantê-los em linha reta.

Julia (trazendo velocidade a terra de Python)
O mundo da programação científica está cheia de amantes Python que apreciam a sintaxe simples e liberdade para evitar o pensamento de detalhes retorcidos como ponteiros e bytes. Para todas as suas forças, no entanto, Python é muitas vezes lento, o que pode ser um problema se você está mastigando grandes conjuntos de dados (como é comum no mundo da computação científica). Para acelerar as coisas, muitos cientistas se voltam para escrever as rotinas mais importantes no núcleo em C (mais rápido).

Mas unir partes escritas em duas linguagens pode adicionar complexidade em revisão, correção e amplificação de sistemas. Julia é uma solução para essa questão. Seus criadores levaram a sintaxe limpa adorada por programadores de Python e permitiram que o código possa ser compilado em segundo plano. Dessa forma, você pode configurar um notebook ou uma sessão interativa como com Python, mas qualquer código que você criar serão compilados imediatamente.

A melhor notícia, no entanto, versa sobre altas velocidades. Muitas referências básicas rodam 30 vezes mais rápido do que Python e, em alguns casos, mais velozes que C. Se você tiver muitos dados e quiser aproveitar a sintaxe do Python, Julia é o próximo idioma a aprender.

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Artigo publicado na ComputerWorld.

As mulheres de TI

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O mercado vem demonstrando importantes mudanças de parâmetros na questão de redução na desigualdade de gêneros na profissão. Antes pequena e restrita a algumas funções, a presença das mulheres em cargos de gestão e, inclusive, à frente de importantes projetos já é uma realidade que veio para ficar. Pesquisa do SEBRAE, por exemplo, aponta que elas representam 52% dos novos negócios abertos no País. Há dez anos, esse número era inferior a 30%.

A força do empreendedorismo feminino alcançou até mercados antes liderados pelo público masculino, como é o caso da área de Tecnologia da Informação. Hoje, segundo pesquisas de mercado, as mulheres representam aproximadamente 20% do total de trabalhadores do segmento.

Com um crescimento acelerado nos últimos anos, o setor demanda profissionais cada vez mais especializados e aptos a enfrentar a alta competitividade e as constantes mudanças do mundo moderno. Nesse contexto, líderes femininas têm se sobressaído, principalmente por trazer características como flexibilidade, sensibilidade e poder de diálogo aos processos de gestão das companhias. Além disso, a mulher possui uma forte determinação em transcender suas limitações e se projetar em desafios que lhe dê reconhecimento, independência financeira e evidência, o que colabora para um maior sucesso em cargos de liderança.

A ascensão feminina no mercado de TI também é um reflexo da maior busca pela especialização. Esse movimento tem se destacado, inclusive, entre as mulheres das classes C, D e E – cada vez mais importantes no desenvolvimento econômico brasileiro. Na Associação de Mulheres Empreendedoras (AME), entidade que busca a valorização da mulher na sociedade brasileira e no mercado de trabalho, a procura por cursos de informática cresce a cada ano, somando centenas de profissionais capacitadas nos últimos dez anos.

Apesar das mudanças que estão acontecendo, ainda temos muito a fazer para consolidar a presença feminina no ambiente de negócios. Em diversas regiões do País, perdura a ideia de que a mulher tem que cuidar apenas da casa e da família. Mesmo com o aumento gradativo das mulheres no comando das famílias brasileiras – 38% do total -, ainda existem grandes obstáculos para liquidar esse antagonismo de gêneros em pouco tempo.

Além da criação de leis que favoreçam a igualdade, devemos investir em iniciativas de educação aos nossos herdeiros e trabalhar de forma evolutiva para que haja um sistema sustentável para as gerações futuras em todos os âmbitos: profissional e privado.

É preciso, ainda, eliminar do mercado essa mentalidade da diferença de gênero como fator importante para exercer um cargo estratégico nas empresas. Não há mais dúvidas de que estamos preparadas para conduzir negócios inovadores e bem-sucedidos. Hoje, após anos de luta, podemos dizer que somos responsáveis não só pelo sucesso de nossa família, mas pelo crescimento sustentável de nosso País.

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Artigo de Cristina Boner, publicado no iMasters.

Como a computação de 64 bits vai melhorar a experiência móvel

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Este artigo foi escrito em conjunto com Raj Lahari.

Se você é um desenvolvedor que quer tornar a experiência móvel mais poderosa para os usuários finais, vale a pena conhecer a fundo a computação de 64 bits. Com ela na ponta dos dedos, os desenvolvedores de dispositivos móveis como smartphones e tablets irão se beneficiar com grandes ganhos de desempenho, memória endereçável acima de 4 GB, e melhores capacidades de segurança.

Longo caminho percorrido

Desde que surgiu no Cray-1, o supercomputador lançado em 1975, a arquitetura de computação de 64 bits tem sido considerada como um marco do poder de processamento. Ao longo das duas décadas seguintes, a tecnologia começou a encontrar seu caminho para os servidores baseados em microcomputadores e, em meados dos anos 1990, para estações de trabalho high-end.

Hoje, os processadores de 64 bits são comuns e em breve se tornarão a base para smartphones e tablets. Com a arquitetura de 64 bits, os desenvolvedores de smartphones e tablets serão beneficiados com grandes ganhos de performance, memória endereçável acima de 4 GB e maiores conjuntos de dados em memória.

Melhor para segurança

Além disso, a arquitetura de 64 bits vai proteger melhor os dados de dispositivos e redes corporativas, uma vez que afasta as ameaças à segurança. De acordo com um relatório lançado em julho de 2014 pela Nielsen, usuários de Android e iPhone com 18 anos ou mais passaram mais de 30 horas por mês utilizando aplicativos móveis em 2013, um aumento de 65% sobre os números de 2012. Os dispositivos móveis também estão permeando o local de trabalho, onde a computação complexa e a segurança são exigidas. A Symantec, em 2012, identificou mais de 200 milhões de definições de vírus, aproximadamente o mesmo número que foi identificado entre 1991 e 2011. Os smartphones e os tablets devem proteger os dados pessoais do usuário, e o hardware móvel deve proporcionar uma experiência de uso adequada.

Intel e Android

O departamento de Software e Serviços da Intel tem ajudado a melhorar o kernel Linux para habilitar a computação de 64 bits desde 2004. A Intel está envolvida em todos os programas, incluindo os navegadores de código aberto Chromium e Blink, além de contribuir para o projeto do compilador GCC, compiladores comerciais, hypervisors, drivers SLC, e “qualquer outra coisa que faça o sistema funcionar”, disse Joe Daly, diretor de engenharia do Centro de Tecnologia Open Source (OTC) dentro do departamento de Software e Serviços da Intel.

Esse grupo desenvolveu uma linha principal Android para fornecer um ponto de partida comum para que os grupos da plataforma de hardware da Intel possam lançar seus esforços de programação para acessar os recursos do processador. A linha principal também é usada como referência para outras variações do Android que requerem aplicativos Android de referência.

Grande parte dos esforços do grupo está focada no Android L e na versão de 64 bits do Android Runtime (ART). Enquanto a Intel tem trabalhado com as versões anteriores do sistema operacional em tempo de execução, a liberação da versão deste ano vai envolver a funcionalidade e o desempenho do hardware de 64 bits. Ela tira proveito de instruções prontas e da escrita de compiladores em tempo de execução que otimizam o código para hardware Intel.

Benefícios da plataforma móvel de 64 bits

Kumar Shiv, principal engenheiro e arquiteto de desempenho da Intel para as máquinas Dalvik de 32 bits e ART de 64 bits, disse que as plataformas móveis de 64 bits podem beneficiar o usuário de várias maneiras. “A plataforma de 64 bits pode, potencialmente, melhorar muitos elementos perceptíveis pelo usuário”, disse Shiv. Os exemplos mais comuns incluem os ciclos de criptografia e descriptografia de aplicativos seguros e os padrões de codificação-decodificação de reprodução de mídia. Ao fazer uma infinidade de operações lógicas em fluxos de bits de grande porte, trabalhar em plataformas de 64 bits cada vez mais é uma enorme vantagem. “Alguns algoritmos sofisticados só funcionam em sistemas de 64 bits, pois em sistemas de 32 bits seriam muito lentos. Para operações matemáticas complexas, uma plataforma de 64 bits é quase que o melhor cenário do mundo”, explicou Shiv.

Em sua pilha de referência, a Intel fornece uma implementação completa do Android, incluindo melhores práticas de segurança e privacidade. O próprio sistema operacional Linux também contém diversos recursos de segurança capazes de barrar ataques de mais baixo nível que são ativados somente em modo 64 bits. “O boot no Android é verificado, o gerenciamento de credenciais, a proteção de conteúdo, e outras coisas que acontecem no Android relacionadas ao gerenciamento de telefones e tablets Android possuem um gateway seguro para a nuvem”, disse Daly.

À medida que o mundo abraça a era Big Data, a segurança proporcionada pela computação de 64 bits será necessária para dispositivos móveis. “Do ponto de vista dos dispositivos da era da Internet das Coisas, essa é a única grande preocupação”, disse Shiv. “Esses dispositivos têm todos os nossos dados pessoais e estão todos na Internet. Precisamos torná-los o mais seguro possível”.

Além da segurança

Fotografia e gráficos com intensos efeitos digitais também serão beneficiados com plataformas de 64 bits. “Os smartphones agora são câmeras também. Edição de duas ou três fotos juntas, fazer um HDR [high dynamic range], ou extrair cenas de vídeo exigem muita memória “, disse Daly. Fotografia e edição em dispositivos móveis pode ser uma experiência melhorada com essa plataforma.

Até mesmo aplicativos de uso geral podem ganhar com plataformas de 64 bits. Com base em suas observações da migração das plataformas de 64 bits do Linux empresarial e do Windows na década de 2000, Daly disse que os aplicativos podem ver uma melhoria de cerca de 15%, à medida que ISVs mudam para plataformas de 64 bits. Desenhando uma linha média, alguns recursos vão cair para baixo dessa linha e alguns vão ultrapassá-la. Criptografia, processamento de imagem e qualquer coisa que precise de processamento irão experimentar benefícios na plataforma de 64 bits. Aplicativos que são altamente otimizados para 32 bits podem não ter nada a ganhar. “Pode haver aplicativos altamente otimizados para 32 bits que podem realmente rodar mal em plataformas de 64 bits”, disse Daly.

Alterações no código do futuro

Um ponto importante no surgimento de dispositivos de 64 bits é que os aplicativos Java puros serão executados de forma inalterada nas plataformas no tempo de execução Dalvik de 32 bits e na plataforma ART de 64 bits, independentemente se o dispositivo foi construído com ARM ou em Arquitetura Intel. Mas se o aplicativo contém código nativo ou chamadas através da Java Native Interface, ele terá de ser recompilado. Se os desenvolvedores querem tirar proveito da arquitetura de 64 bits, terão que desenvolver múltiplos binários otimizados.

Para os desenvolvedores de código nativo que planejam a transição de plataformas, o processo será diferente. “Se um desenvolvedor simplesmente quer levar seu aplicativo para o Android L, deverá recompilá-lo e testá-lo novamente. Mas se querem mudar para 64 bits, alguma portabilidade deverá ser feita, e então os desenvolvedores terão que recompilar as partes nativas do código usando o novo NDK”, disse Daly. O NDK é o Kit de Desenvolvimento Nativo do Android R10. O segundo, também disponível agora, é o SDK do Android, que oferece bibliotecas de API e ferramentas para construir, testar e depurar aplicativos Android. O SDK também está disponível juntamente com o Eclipse IDE e trabalha ao lado do pacote de ferramentas Intel® INDE (em beta). A própria Intel oferece ferramentas líderes na indústria para o desenvolvimento de aplicativos em plataformas de 64 bits, incluindo compiladores, otimizadores e um extenso Programa de Parceria de Software.

“Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”

Como os desenvolvedores devem se preparar para a onda de 64 bits que está chegando, uma sincronia harmoniosa deve ocorrer quando o hardware e o software estiverem equilibrados. “Esperamos que a maioria dos aplicativos funcionem bem, mas um app poderia não funcionar muito bem por causa da quantidade física de memória disponível; ou dispositivos podem demorar um pouco para ficarem atualizados até que a plataforma de 64 bits responda de acordo com sua capacidade de memória”. Os desenvolvedores podem precisar manter versões de 32 e 64 bits de seus aplicativos por um tempo para atender a todos os usuários.

O longo histórico da Intel em hardware de 64 bits, combinado com o software que habilita a otimização, cria condições favoráveis para o avanço da plataforma em tablets e smartphones. Sem as limitações de memória e velocidade, projetar software para o mundo mobile agora depende somente da imaginação dos desenvolvedores e como eles decidirão usar esse poder.

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Artigo de Wendy Boswell, publicado no iMasters.

Cinco considerações sobre o futuro dos data centers

banco de dados
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A adoção de ferramentas focadas em big data e análise transforma processos, rotinas de trabalho, estratégias e modelos de negócios das empresas. Na visão da Dimension Data, esse é uma das cinco principais tendências que deve influenciar o cenário de tecnologia em 2015. A integradora de TI delineou cenários que impactarão os centros de processamento de dados ao longo do próximo ano. Veja a lista:

1. Grandes data centers ficam maiores enquanto os pequenos “encolhem” ainda mais

As vantagens trazidas por cloud e análise de grandes volumes de dados potencializarão o crescimento do mercado de data centers. A tendência, indica a provedora, aponta para uma diminuição dos centros de dados proprietários e para um consequente aumento (significativo) das grandes infraestruturas de espaço compartilhado que servem milhares de clientes e obtém ganhos de escala consideráveis.

“Há cerca de um ou dois anos, o mercado discutia a viabilidade de união entre estes dois mundos: o dos data centers proprietários e o da cloud. Os clientes questionavam se a nuvem teria capacidade para suportar volumes de trabalho intensos e críticos, ou mesmo todos os requisitos de conformidade existentes. No entanto tudo isto mudou e hoje os CIOs perguntam-se sobre que áreas do seu negócio podem ser migradas para a nuvem e com que rapidez esta transição pode ser feita”, considera Kevin Leahy, diretor-geral da Dimension Data para o negócio de centros de dados.

Por uma questão de custos e de otimização do negócio, as empresas começam a reavaliar o espaço que realmente necessitam dentro dos centros de dados. Na maior parte dos casos, as empresas concluem que sobreavaliaram suas reais necessidades e que, se aproveitarem as vantagens oferecidas pela cloud, conseguem reduzir em até 50% a dimensão do seu espaço dentro do centro de dados, diz o executivo da integradora.

A tendência, na perspectiva da Dimension Data, aponta para a escolha de modelos de compartilhamento de ambientes de alojamento. Na outra ponta dessa linha surgem os grandes provedores de serviços de data center e de cloud, cujo modelo de negócios prima pela eficiência e escala, o que otimiza investimentos em questões críticas dessas infraestruturas como soluções energéticas e de refrigeração.

2. Potencialização do valor da automatização

“Os CIOs já não querem a nossa ajuda apenas para questões de teor tecnológico, pedem-nos cada vez mais apoio na otimização de  processos operacionais para que se extraia o máximo valor possível dos investimentos feitos em tecnologia”, afirma Leahy.

As empresas pretendem fazer crescer o negócio de uma forma estruturada, com base num modelo operacional moderno, maduro e que consiga impulsionar a oferta de serviços consistentes suportados por procedimentos operacionais baseados em políticas e governança.

A Dimension Data acredita que a automatização é um elemento chave para extrair o máximo valor da tecnologia. O problema é que essa questão é quase sempre tratada com certa negligência.

“A maior parte das equipes de TI mantém-se focada em garantir que a sua infraestrutura funciona corretamente. Não pensam nos maiores e melhores níveis de automatização que podem conseguir”, sublinhou o executivo. A lacuna que muitas vezes existe entre os líderes das empresas e a equipe responsável pela TI constitui outra das barreiras mais frequentes.

A tendência vista pela integradora versa sobre a procura por diferentes tipos de competências em TI. Já não existe a necessidade de especialistas numa área específica, mas sim de pessoas que se concentrem em soluções de automatização e na integração das diferentes interfaces de programação de aplicações com as tecnologias existentes.

3. TI mais ágil

A maior parte das organizações de TI ainda administra os seus centros de dados num modelo de gestão antigo, utilizando processos em cascata e sistemas “idle-driven”. Com isto, muitas vezes, perdem a oportunidade de aproveitar vantagens oferecidas pelas novas arquiteturas e sistemas que lhes permitem otimizar o negócio em termos de tempos de resposta e de custo/benefício.

Treb Ryan, Chief Strategy Officer da Dimension Data para a área de ITaaS (IT as a Service) acredita que as organizações de TI necessitam de aproveitar todos os avanços tecnológicos, como a cloud e as novas metodologias de desenvolvimento, para explorarem todas as possibilidades através da criação de ideias inovadoras e de novas abordagens ao mercado.

O investimento em tecnologia de desenvolvimento de software ágil (Agile) é o primeiro passo para capitalizar todas essas oportunidades, crê o executivo.

4. O valor do software para o negócio

O grande desafio para muitas empresas, em 2015, passa por garantir que os seus esforços na implementação de metodologias de desenvolvimento de aplicações resultem em valor tangível ao negócio. Esta é uma abordagem crítica porque o processo envolve um vasto conjunto de variáveis e interações, defende a Dimension Data.

As tecnologias open source, como o OpenStack e o OpenDaylight, podem também oferecer um valor significativo. A integradora afirma que tem apostado ainda mais nestas tecnologias para promover e otimizar todo o processo de desenvolvimento de sistemas, revela o executivo.

5. Extrair valor da informação

As empresas ainda procuram entender a melhor forma de obter mais valor a partir dos dados que recebem e de que forma toda esta informação pode se traduzir em vantagem competitiva. Segundo a Dimension Data, muitas organizações já apostam e exploram benefícios da nuvem, mas poucas aceitaram o desafio do tratamento e da análise dos dados, principalmente porque isso requer um compromisso com as unidades de negócio.

Na visão da integradora, as equipes de TI e dos comitês executivos não estão habituados a trabalhar juntas e a Dimension Data acredita que o futuro passa por um trabalho mais direto e próximo entre as duas partes. As equipes de TI devem considerar entregar algumas tarefas básicas de gestão de redes e de proteção de dados a um fornecedor de serviços que garanta a constante disponibilidade dos dados.

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Artigo publicado no site ComputerWorld.

Cloud Computing: 10 boas práticas

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Cloud computing

O valor que a cloud computing vem proporcionando às organizações vem aumentando e se tornando um motivador de peso para a decisão pela mudança.

Para gerentes de TI o desafio é usar a nuvem tanto de forma eficaz quanto segura.

Por isso consultamos vários especialistas em nuvem e compilamos esta lista de 10 melhores práticas.

Melhor Prática # 1: Conheça suas nuvens
A nuvem não é um monolito. Na verdade, há uma variedade de nuvens com as quais os gerentes de TI terão que lidar, cada uma com suas próprias características e aplicações. Gestores inteligentes precisam saber que cloud é boa para eles, antes de mover os dados para fora de seus servidores e firewalls corporativos.

Melhor Prática # 2: Avalie suas atividades de TI
Para usar a nuvem de forma eficaz, os gestores de TI devem saber quais aplicativos trarão benefícios para os clientes na migração para a nuvem. Ed Mahon, vice-presidente e CIO da Kent State University, refere-se a este processo como “a contabilidade de custos baseado em atividade”. Isso significa olhar para as coisas que você faz atualmente em casa, e avaliar se poderiam ser feitas de forma mais eficiente na nuvem.

“Na verdade, você precisa dar uma olhada em tudo, não apenas o que você faz em casa, mas no que o departamento de TI é bom, e não é bom. Em alguns casos, se mover para a nuvem irá fornecer um melhor retorno. A nuvem também pode fornecer uma alternativa quando se trata de aplicações e infraestrutura que está chegando ao fim da vida”, diz ele.

Melhor Prática  # 3: Não cabe tudo na nuvem
Tendo selecionado a nuvem apropriada para os seus clientes com base em avaliações de custo baseado em atividades, os gestores de TI devem analisar os provedores de nuvem disponíveis e os aplicativos para ver qual deles melhor se adaptam às suas necessidades. Isto porque “não há um conjunto de diretrizes gerais que determinem quais aplicativos em nuvem funcionam melhor para todos os clientes”, diz John Howie, da Howie Consulting LLC. “É por isso que os gerentes de TI devem investigar as opções de nuvem que existem e compará-las com afinco contra as suas próprias necessidades, para encontrar o que realmente melhor se adapta às necessidades do seu cliente e dos sistemas de segurança de TI do departamento.”

Melhor Prática  # 4: Conformidade legal
Certas formas de informação – geralmente financeira e jurídica – devem ser mantidas em servidores próprios de uma empresa. O não cumprimento desses requisitos de conformidade “podem ​causar problemas para os negócios.

“É por isso que recomendamos uma abordagem híbrida para uso da nuvem”, diz Jeetu Patel, gerente geral da Syncplicity, cuja solução baseada em nuvem suporta o compartilhamento de sincronização segura de arquivos e colaboração. “Os dados que exigem conformidade regulamentar devem ser mantido no local”, diz Patel. “Outras informações, tais como informações de relações públicas sobre a empresa, podem ser armazenados e acessados ​​com segurança na nuvem.”

Melhor Prática # 5: Não há segurança em redundância
Não se deixe enganar pelo termo ‘cloud’: Nós realmente estamos falando sobre como acessar e confiar em servidores de outras empresas. Particularmente no cenário IaaS, é responsabilidade do gerente de TI se certificar de que há redundância capaz de assegurar que os servidores não vão falhar.

“Se você realmente pretende usar a nuvem de forma segura, em seguida, você deve escolher um prestador ou prestadores de serviços que armazenem seus arquivos em vários locais, com múltiplas formas de acessá-los”, diz John Howie. “Mas a questão não para por aí. Certifique-se de que você tem várias cópias de seus arquivos na nuvem, com interconexões entre eles para garantir que, quando um arquivo é atualizado, todos são atualizados.”

Melhor Prática  #6: Verifique seus fornecedores
Assim como a nuvem não é monolítica, nem são todos os provedores de nuvem o são. Gerentes de TI precisam examinar cuidadosamente o que cada provedor de nuvem lida com a promessa de backup.

“A questão não é tanto a segurança, uma vez que a maioria dos provedores de nuvem levam a segurança muito a sério”, diz Dave Elliott, Global Product Lead, Enterprise Cloud do Google.

“Mas o que você precisa se perguntar é que tipo de backups cada provedor tem, quais os protocolos de recuperação estão no lugar, e com que facilidade os funcionários do seu cliente poderão acessar os dados baseados em nuvem quando os sistemas primários estiverem indisponíveis.”

Melhor Prática # 7: Tire um tempo para migrar corretamente aplicativos para a nuvem
Ao migrar aplicativos on-premise para a nuvem, é vital fazer isso de uma maneira metódica, cuidadosamente considerada e testada passo-a-passo. É perigoso simplesmente carregar aplicativos para a nuvem, fazer alguns ajustes de configuração, e assumir que tudo vai funcionar como desejado – porque provavelmente não vai.

Infelizmente, esta última abordagem é tão comum entre os novos usuários da nuvem que Michael Kopp a coloca entre os maiores erros associados à implementação de nuvem. Koop é o gerente de tecnologia da Dynatrace.

“Tentar migrar aplicações existentes para a nuvem sem considerar as mudanças que são necessárias muitas vezes leva ao mau desempenho, falta e – ainda por cima – aumento de  custo”, diz Kopp. “Deve-se considerar as aplicações com cuidado e o que precisa ser mudado a fim de acomodá-la na nuvem e abraçar suas vantagens. Só então pode-se colher os benefícios de flexibilidade e redução de custos “.

Melhor Prática # 8: Maximize a segurança, mantendo o cliente satisfeito
“Para ter sucesso, a nuvem privada da empresa deve fornecer aos usuários a usabilidade nuvem pública-grade”, diz Patel, da Syncplicity. “Ao fazer isso, os gerentes de TI serão capaz de manter o uso de cloud com VPNs e firewalls, em vez de serem obrigados a presenciarem, pela conveniência dos usuários, a vê-los postar dados confidenciais em nuvens públicas.”

Melhor Prática  # 9: Mantenha um olho em tudo
Só por ser uma aplicação na nuvem, isso não significa que o departamento de TI possa se dar ao luxo de ignorá-la para se concentrar em outras coisas. Mesmo com os melhores provedores de nuvem, as coisas podem dar errado. É por isso que os gerentes de TI experientes mantêm um olhar atento sobre os seus dados e aplicativos baseados na nuvem, para detectar os problemas antes que se tornem sérios. Como Kopp adverte, “Usar a nuvem sem um acompanhamento adequado e um gerenciamento de desempenho de aplicações é como voar às cegas.”

Melhor Prática # 10: A responsabilidade é sua
A última e mais importante das melhores práticas em nuvem é aceitar que o conteúdo baseado em nuvem é de responsabilidade diária de um gerente de TI, como qualquer arquivo armazenado em seus servidores locais. Mover aplicativos e dados para a nuvem não diminui a responsabilidade da TI por eles. Simplesmente muda a natureza da responsabilidade, transformando-se em uma responsabilidade compartilhada, suportada tanto pelo provedor de nuvem quanto pelo gerente de TI que contratou a nuvem.

“Usar um serviço baseado em nuvem é como alugar um apartamento”, explica Maio. “Você não espera que o seu senhorio entre em seu apartamento e aspire o chão ou corrija o seu mobiliário. Mas você espera que seu senhorio corrija um problema com o encanamento ou eletricidade (mantenha a infraestrutura física em ordem). Em um cenário de provedor de nuvem, em última análise, é responsabilidade do consumidor proteger a integridade de suas aplicações rodando na nuvem”.

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Artigo de James Careless, publicado no ComputerWorld.

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